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Red9: O Visionário que semeia o Amanhã 

Filósofo urbano, arquiteto de ideias audaciosas, Red9 não sonha pequeno. Ele confronta as raízes da condição humana com a coragem de quem não se contenta com o “foi sempre assim”. Entre roteiros que fundem especulação e ciência, textos que provocam e emocionam, e vídeos que desafiam o senso comum, Red9 é um criador incansável — movido por propósito, não por vaidade. 

Recusa o escapismo da fantasia, mas mergulha fundo no que realmente importa: como reorganizar a humanidade sem repetir erros milenares. Com crianças como símbolos de esperança e IA como parceira estratégica, Red9 propõe algo mais que utopia — ele vislumbra um novo paradigma.

 Crítico, sensível, técnico e sincero. Um escritor que sente o peso do mundo... e ainda assim tenta redesenhar seu mapa com coragem, lucidez e uma dose afiada de inconformismo. 

Apresentação – Red9 (Juarez Siqueira Lima) 

Com muitas perguntas e poucas respostas. 

🌿 Introdução 

Identifico-me em respeito aos leitores que buscam compreender o que nos torna mais humanos e capazes de viver melhor durante esta breve passagem pela vida — vida da qual, sejamos francos, ainda sabemos muito pouco sobre nós mesmos. 

Nada há de especial em mim que justifique escrever sobre algo tão grandioso quanto a existência. No entanto, não consigo ficar em silêncio diante das distorções e barbaridades que nos ensinaram desde cedo.

 O início das perguntas 

Recordo-me das paredes da infância, cobertas com quadros de “diabinhos”, imagens grotescas criadas para moldar pelo medo. 
Ou da história da Torre de Babel, contada como castigo divino — quando, na verdade, as diferenças linguísticas nasceram da natural expansão humana sobre a Terra. 

Essas e tantas outras invenções serviram (e ainda servem) para sustentar privilégios de poucos às custas da ignorância de muitos. 
E é por isso que escrevo: para questionar.

Minha motivação 

Não sou, nem pretendo ser, um crítico profissional. 
Sinto-me bem quando um questionamento leva a um esclarecimento. 
Tenho buscado entender o que faz a humanidade adiar sua própria evolução interior. 

Encontro muitas perguntas, mas poucas respostas. 
A ciência impulsionou nosso progresso, mas o medo primitivo — o medo das sombras, dos fantasmas e do pensar diferente — ainda nos impede de usar plenamente a razão e a sensibilidade.  

Refletir, não convencer 

Não escrevo para convencer, nem para criar seguidores. 
Escrevo para refletir junto com quem lê. 

E se alguém me perguntar algo, não darei respostas vazias como “é porque sim” ou “é porque não”. 
Prefiro deixar claro: a dúvida é o início da sabedoria. 

Responsabilidade e consciência 

A vida exige cuidado nas decisões. 
Procriar é natural, não é uma escolha, compreender o valor da existência, um dever um compromisso.  
Somos dotados de inteligência, consciência e sensibilidade — e isso nos torna responsáveis pelo que fazemos com o que sentimos e pensamos. 

Já tivemos tempo suficiente para nos libertar dos falsos líderes e de quem se beneficia da nossa passividade. 

Cada um de nós carrega dentro de si um “eu próprio”, um coração, uma intuição e um amor que precisa ser desenvolvido. 

Conclusão 

Também eu — com muitas perguntas e poucas respostas. 

Red9 (Juarez Siqueira Lima) 

Ciclo de erros humanos...Seguimos sendo conduzidos por líderes que manipulam a boa-fé daqueles que não romperam com os instintos mais primitivos.

 A Imaginação e a Adaptação 

Divagamos pelo incomensurável e infinito campo da imaginação — um dom vital, movido pela nossa capacidade criativa, atendendo ao chamado da vida. 

Nesta jornada, buscamos incessantemente nos adaptar ao meio. Contudo, o desprezo pelo uso sábio dessa mesma imaginação nos impulsiona em buscas confusas por respostas... mesmo quando sequer formulamos as perguntas corretas. 

Esse desalinhamento nos mantém estáticos no tempo, dificultando — ou mesmo impedindo — a evolução e o aprimoramento da nossa essência. 

É necessário, com humildade, reconhecer as razões de tantos fracassos, desacertos e a falta de compreensão diante dos erros que se repetem, geração após geração. 

A história humana comprova esse ciclo: passado, presente e, infelizmente, também o futuro seguem marcados por reincidências evitáveis. 

Se não formos individualmente responsáveis por nossa própria existência — e, indiretamente, pela existência dos semelhantes — permaneceremos aprisionados nos mesmos padrões. 

Não se inspira, tampouco se estimula, um trabalho constante voltado ao aprimoramento da forma como nos relacionamos com o mundo, com nossos atos, com a vida. 

Falta orientação para atitudes saudáveis diante da existência, dos animais, dos vegetais e do próprio planeta. 

 

Sensibilidade à dor, aos sentimentos, às cores, aos sons — até mesmo às imagens — varia amplamente entre os indivíduos. Perceber essas nuances é essencial. 

Qualquer tema que se aborde trará discordância: seja política, religião, mitos ou sabores. A unanimidade é praticamente impossível. 

Há um limite transponível — muitas vezes cruzado sem consciência — que aguarda ser iluminado pela atitude manifesta de uma inteligência desperta. 

A superação está lá, no horizonte, esperando o salto consciente que cabe apenas a nós. 

Fomos à Lua. Estamos a caminho de Marte. E, ainda assim, não conseguimos nos livrar da maldade, do preconceito e de tantos vícios e mentiras que nos aprisionam. 

Seguimos sendo conduzidos por líderes que manipulam a boa-fé daqueles que não romperam com os instintos mais primitivos. 

Medo das sombras, sons do vento, relâmpagos… acreditava-se que sacrificar crianças tornaria a terra fértil. Comer semelhantes por fome — ou para absorver a “força” da vítima. 

Animais sangrados em oferendas a mitos. 

Hoje, as barbaridades continuam. 

 

Violência Atual e Indiferença Global 

Crianças despedaçadas. Pais assassinados. O primitivismo não é passado — está aqui, no presente. 

Tudo isso, para satisfazer interesses e posses materiais. 

A indiferença frente às violências sofridas — especialmente em países fragilizados — gera vítimas e, inevitavelmente, futuros vingadores. A eternidade da violência se perpetua. 

 

Imagine se a África de Traoré (hoje) decidisse reagir à cobrança de mais de quinze milhões de seus cidadãos – e não foram apenas sete milhões, mas sim escravizados, amputados de seus membros e roubados de suas riquezas pelos americanos na produção de algodão e outros tantos trabalhos. E isso sem mencionar outros países da Europa, que, admirados por muitos, ignoram a violência que perpetraram no passado em todos os continentes, em uma época não muito distante: tomando terras, matando e destruindo cidades de seus algozes,(europeus, acredito que se divertiam com exterminio de indiginas pelo planeta) justificando atos como os que ocorrem na situação entre Israel e Palestina, onde o extermínio é considerado justificável. Não é justificável; é violência primitiva, especialmente com a indiferença da ONU, que lhe concede o distintivo de xerife do planeta, com o apoio americano e de países aliados. 

    

 

 

 



Entre maldade e bondade, mentiras e verdades, o ser humano se perde em ilusões que o afastam de sua essência. Uma reflexão sobre como religiões, mitos e fábulas moldaram nossa dependência — e como a verdadeira liberdade pode ser reencontrada.

 



Nada, ou tudo a ver. Viver por viver, ou viver entendendo que nem tudo é o que parece ser. Importa perceber que as aparências enganam, e que o brilho ilusório pode esconder sombras profundas. A humanidade foi, ao longo do tempo, induzida a conviver entre extremos: bondade e maldade, verdades e mentiras, esperança e medo.

Mais cruéis do que as ações dos chamados terroristas atuais — que a sociedade condena com firmeza — foram as mentiras silenciosas e persistentes, cultivadas por certas religiões que se organizaram não para iluminar, mas para dominar. Mentiras erguidas como templos, permanentes como muralhas, que mascararam e sufocaram a verdadeira independência do ser humano. Ao prometer salvação, tiraram proveito da fé para subjugar, enfraquecer e reduzir a grandeza natural da consciência individual, desviando-a de sua própria fonte de sabedoria.

Tudo a ver: a independência do ser. Pois nascer, crescer e viver deveria bastar como dádiva, sem dívidas, sem correntes invisíveis que oprimam o espírito. A vida, em si, é o fenômeno mais extraordinário, e não precisa ser adornada por mitos que somente encobrem o seu valor real.

Superar os deuses efêmeros — tantos que já existiram, tantos que ainda resistem somente pela força da tradição — é tarefa de cada consciência que se nega a permanecer na prisão da dependência psíquica. Muitos preferem não se desenvolver, optam por entregar sua liberdade ao conforto de uma crença abstrata, confiando que uma força exterior resolverá seus dilemas. Assim, livram-se das responsabilidades que a existência exige, eternizando uma essência submissa, dependente, escrava.

E é nesse abandono de si que se alimentam as fantasias, as fábulas, os mitos e as crendices. Nelas o ser humano se imagina grande, mas somente projeta uma força que poderia residir dentro de si. A verdadeira grandeza, no entanto, não está no culto a ilusões, mas na coragem de assumir o peso e a beleza da própria liberdade.