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Uma reflexão lúcida sobre nossa herança ancestral, nossas escolhas e as ilusões que ainda carregamos. Um convite direto à consciência, à razão e à liberdade interior.

 

Ao revisitarmos nossos ancestrais, percebemos que muito do que somos hoje foi moldado há milhares de anos: nossos instintos, nossos medos, nossa cooperação e até nossos desvios. Este texto faz um retorno às origens para compreender o humano moderno — suas virtudes, erros, ilusões e possibilidades de viver com mais clareza, responsabilidade e verdade. Uma leitura para quem busca sentido sem máscaras. 

Nós, humanos modernos, compartilhamos muitas características com nossos ancestrais — tanto físicas quanto comportamentais. Os hominídeos, o Homo habilis e o Homo erectus desenvolveram habilidades fundamentais que ainda influenciam nossas vidas. O uso de ferramentas, a linguagem e a cooperação em grupo não foram apenas avanços evolutivos; foram marcos que moldaram profundamente a civilização humana. 

Nossa evolução não nos trouxe apenas adaptações físicas, como o bipedalismo e o aumento da capacidade cerebral. Ela também modelou nosso comportamento social e cultural, permitindo que, de várias formas, ainda sejamos semelhantes aos nossos ancestrais. As diferenças aparecem apenas em alguns poucos aspectos — especialmente nas escolhas que fazemos. 

Os animais, por exemplo, matam por necessidade: sozinhos ou em grupo, devoram suas presas ainda vivas para garantir a sobrevivência. Eles experimentam alegria, tristeza, afeto, bom e mau-humor, e até expressam compaixão entre membros da mesma espécie. Entre humanos, embora não se possa generalizar, o comportamento não é tão distinto assim em certos quesitos. Mas, ao contrário dos animais, não agimos apenas por sobrevivência. Temos escolhas — e nem sempre escolhemos bem. 

Já houve tempos de saques, matanças e até canibalismo. Hoje, continuam as mortes motivadas por ambição ou criminalidade, sempre justificadas por argumentos bárbaros. Tentar compreender todos os enigmas desta existência é, muitas vezes, perda de tempo — um caminho mal escolhido por quem ignora a experiência daqueles que já viveram o suficiente para entender algo essencial: a tolerância, e não a passividade, é o que traz paz à vida. 

É preciso cuidado para não ser conduzido cegamente por quem promete “o caminho certo” em troca de moedas, oferecendo respostas ProntasIlusões celestes ou felicidades condicionadas. A mim também tentaram vender essa mentira milenar. 

Quer se aproximar de uma razão sólida para viver em comunhão e bem-estar — e sem dívidas espirituais inventadas? Comece com você. Sorria sempre que puder. Sem sustentar tristezas por tempo demais. Não se martirize por amores perdidos. Quando se sentir tenso, faça um simples exercício: conte mentalmente do 13 ao 1, lentamente, mantendo o foco apenas nisso. Sua respiração se tornará suave, quase como se você flutuasse. 

Memorize quem você é. Reconheça-se como único — uma verdade que, apesar de tantas palavras vazias que ouvimos, permanece incontestável. Não se deixe seduzir por discursos moles e reconfortantes apenas pela suavidade de quem as pronunciam.  

Da autoconsciência da matéria, unida às energias que circulam no universo, surgiu a maravilhosa diversidade de criaturas com capacidades cognitivas variadas — incluindo os vegetais, sobre os quais ainda sabemos tão pouco, embora já tenhamos conseguido destruí-los em larga escala. 

No início de tudo, nossa sobrevivência dependeu, principalmente, da percepção da importância de vivermos em grupo. Assim garantimos segurança, cooperação e maiores chances de atravessar desafios quase intransponíveis: mudanças climáticas, doenças, feras e inúmeras calamidades. Sobrevivemos — e seguimos aprendendo. 

 

A Crua Verdade da Existência Humana

 

É preciso rever os conceitos existenciais com os quais moldamos a realidade conforme nossas conveniências.
Nas fantasias, tudo é conveniente, possível, belo e celestial: um céu nos aguarda, somos filhos de divindades, seres superiores, destinados a ocupar o centro da criação. Nelas, tudo existe para nos servir. Entretanto, nenhum fragmento ou fagulha divina em nossos corpos nos livra da voraz fome que também habita um animal selvagem e predador. Esse contraste revela a fragilidade da afirmação de que somos especiais. Possuímos maior inteligência, sim — mas isso não valida a presunção de superioridade. Basta maturidade para admitir verdades: nossos corpos são atacados por bactérias e vírus, e a natureza não poupa ninguém. Vulcões, tempestades e fenômenos naturais não reconhecem convenções, crenças ou mitos.

Para os hipócritas, tudo está perfeito como está: a cobra engole o sapo vivo porque “uma divindade os fez assim”; o crocodilo despedaça a zebra porque “uma divindade os fez assim”. Há inúmeros exemplos que evidenciam a contradição entre o discurso humano de amor e fraternidade e a brutalidade que permeia a vida. Se a criação fosse perfeita, como aprendemos a crer desde o princípio, deveríamos abandonar antibióticos, cesarianas e anestesias. Afinal, diriam alguns: “quem somos nós para contestar a criação?”. Mas eu sempre lembro: se questionar é pecado, de que vale o saber?

É urgente rever os conceitos com os quais florimos a existência. Desde os primeiros sinais de discernimento, envolvemo-nos em um véu de interpretações criadas para dar sentido ao caos da realidade. Moldamos nossa percepção do mundo conforme nossas conveniências e, muitas vezes, nos refugiamos em fantasias reconfortantes. Nessas ilusões, tudo é possível: acreditamos que o céu nos aguarda, que somos herdeiros de divindades, que nosso destino é grandioso e separado da brutalidade natural.

Mas, ao observar a essência crua da existência, percebemos que nenhuma centelha divina nos isenta das forças que regem todas as formas de vida. Somos predadores e presas, organismos vulneráveis, sujeitos à mesma implacabilidade que conduz o restante da natureza. Sim, desenvolvemos inteligência elevada e capacidade de abstração. Mas isso não nos concede superioridade absoluta. Nossa consciência não nos imuniza contra o tempo, a doença ou o caos natural. Envelhecemos, adoecemos, sucumbimos.

A ideia de superioridade humana, examinada racionalmente, revela-se um mito cuidadosamente construído para satisfazer a necessidade de controle e sentido em um universo indiferente. Criamos sociedades, tecnologias e narrativas que nos elevam acima das demais espécies, mas, no fim, continuamos sendo frágeis — parte da mesma corrente vital que molda o destino de todas as criaturas.

Talvez o verdadeiro poder não esteja na crença ilusória de superioridade, mas no reconhecimento de nossa conexão intrínseca com tudo que existe. Aceitar que somos parte do fluxo ininterrupto da vida, sem privilégios místicos, nos aproxima da profundidade da experiência existencial.
Na admissão dessa verdade, compreendemos não haver fragilidade — há, sim, a grandeza genuína da interação entre consciência, corpo e mundo.


Compartilho minha experiência para ajudar quem enfrenta problemas semelhantes.(sangue na urina)

 Relutei muito antes de decidir publicar este acontecimento relacionado à minha saúde física. A razão? Minha resistência às regras existentes e aos interesses dos laboratórios nacionais e internacionais — grandes geradores de lucros polpudos com medicamentos. Apesar de bem informado, por razões óbvias, já que não é a primeira vez que passo por situações difíceis ao procurar pessoas com o compromisso de cuidar da saúde dos enfermos, sigo sem exercer ou ter trabalhado em qualquer função ligada à área da saúde.

Com o exame solicitado pela médica em mãos e, após a análise, fui informado de que havia, na urina, pigmentos de sangue. Fui então encaminhado a um urologista. No dia marcado, assim que cheguei ao consultório, durante a preparação para o procedimento, avisei que tinha problemas com anestesia. Ele respondeu dizendo que não haveria problema, que eu não me preocupasse.

No instante em que aplicou a anestesia para a colocação do cateter, o mal-estar foi automático: não conseguia respirar, um mal-estar terrível. Eu disse: “Avisei que teria problema; você não deu importância.” Eu me sentia tão mal que solicitei que me colocassem no chão. Ouvi o médico dizer que já havia retirado o cateter. De repente, a auxiliar afirmou: “Sua pressão baixou, você precisa tomar este açúcar com água para normalizar.” Tomei. Já sentado, esperando o mal-estar passar, lembrei: sou pré-diabético. Havia ingerido um copo cheio de melado. Outra preocupação surgiu — agora o receio de um possível pico de glicose.

Passaram-se alguns dias. Outro exame foi solicitado, mas eu não iria fazer. Agora vou dizer o que fiz, e como fiz, para resolver o problema do sangue na urina. Vai servir para muitos homens e mulheres com situação semelhante, além de auxiliar em uma infinidade de questões de saúde relacionadas à insuficiência de minerais.

Ia me esquecendo de dizer: ao ejacular, havia manchas bem nítidas de sangue (não poderia deixar de mencionar isso também).

Usei sete folhas de goiabeira bem lavadas — não é simpatia. Coloquei dois litros de água para ferver. Assim que fervia, desligava o fogo, colocava as folhas e começava a tomar o chá após uns cinco minutos, sem açúcar mesmo. Não é ruim; o sabor é quase neutro.

Este texto descreve exclusivamente a minha experiência pessoal e não substitui orientação, diagnóstico ou tratamento médico.

RED9JUAREZ

 

Vergonhosamente, nós, adultos, ainda não fizemos jus aos primeiros sinais de aprimoramento intelectual — esse, limite entre o primitivo e a consciência, um arranjo surgido do processo químico natural resultante dos elementos que compõem este universo de energia e matéria.

A você que lê este trabalho, solicito atenção na interpretação deste conteúdo. Procuro apresentá-lo de modo que não se torne mais um mecanismo indutor, desses que tentam convencer alguém a aceitar argumentos disfarçados, recheados de divagações, palavras confortantes ou enganadoras. Não faço parte de nenhum grupo religioso ou político; não se trata de alienação ou antissociabilidade. Somente tento compreender, à minha maneira, o que acontece com os seres humanos — criaturas tão abastecidas de meios e recursos para existirem, viverem em harmonia, felizes e livres de sofrimentos criados por elas mesmas.

A gravidade, sem opção de escolha ou o recurso da imaginação, mantém as massas em seus lugares. Então por que nós, convencidos de nossa importância, perfeição divina ou suposta maravilha universal, nos tornamos — sem exceção — cúmplices de tudo que há de mal em nossa própria sociedade? Nem mesmo os animais, que agem com violência por pura necessidade e sobrevivência, podem ser comparados a nós. Eles devoram outros ainda vivos porque são obrigados; nós, ao contrário, provocamos dificuldades e sofrimentos alheios por capricho, conveniência ou escolha.

Com todo o tempo à disposição — para não dizer, a eternidade — e sem cobranças urgentes, deixamos de cumprir a sequência lógica do que chamamos de evolução, especialmente no sentido de aperfeiçoamento interior.

Aos amantes da violência, da ganância e da desordem — instigadores e fomentadores da dor alheia para manter seus privilégios e o conforto de suas ociosidades — caberia outra reflexão. Em vez de criarem pretextos para matar outros, deveriam voltar-se contra si, realizando ao máximo o grotesco prazer de sua necessidade doentia e seu desequilíbrio existencial.

A Grande Mentira: Como Nos Tornaram Culpados Pelo Que Nunca Criamos”

  O Fardo Inventado: A Ilusão Que Enfraqueceu a Consciência Humana Despertar da Razão: Libertando a Humanidade da Culpa Fabricada Ilusionist...