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Genocídios não são capítulos do passado: eles se repetem diante de nós. Até quando o silêncio será cúmplice?”

Ao princípio entende-se pela não interferência neste comportamento israelense sobre a situação na Palestina, por políticos e religiosos lideres, seja unanimidade, mas não é.  

 A verdade é que, nem todos os líderes políticos e religiosos estão em silêncio ou são coniventes — embora muitos, de fato, sejam omissos ou cautelosos demais diante da gravidade da situação. Uma irresponsabilidade, autoridades mundiais não reagirem com severidade frente esse abuso.

 O conflito entre israelenses e palestinos é um dos mais duradouros e complexos da história moderna. Muito se fala sobre terrorismo, resistência, religião e geopolítica, mas pouco se discute com clareza sobre como tudo começou:  

Especialmente sobre por que foi criado o Estado de Israel, mas não o Estado da Palestina, apesar de ambos estarem previstos no mesmo plano internacional.

Há alguma dúvida sobre a influência de Israel em tomadas de decisões por outros países sobre a escolha de somente a formação do Estado de Israel? O conflito entre israelenses e palestinos é um dos mais duradouros e complexos da história moderna Nenhuma vida vale menos que outra. Não há hierarquia de sofrimento.

O Holocausto, a escravidão negra, o genocídio indígena, todos são feridas abertas na história da humanidade, e cada uma exige atenção, reparação e memória. Matar civis inocentes, pessoas que não estão envolvidas em política, não provocaram, não escolheram estar em conflito — é a violação mais grave dos direitos humanos.

Isso é o que define o conceito de genocídio. Nesta geração estamos presenciando o genocídio sistemático dos palestinos. Não se comenta, não se repete constantemente nos meios de comunicação, por exemplo, na ditadura militar no Brasil a morte de entorno de oito, 8 mil indígenas, e ainda muitos continuam sendo vítimas de garimpo ilegal, fome e negligência sanitária.

 A destruição de suas terras é também um ecocídio, por afetar o equilíbrio ambiental global. Não podemos comparar sofrimentos, o que devemos é não gerarmos mais sofrimentos. A escravidão e o genocídio indígena, em muitos países, ainda lutam por reconhecimento e justiça. Toda vez que civis são mortos em nome de ideologias, devemos levantar a voz. A dignidade humana não tem cor, religião ou fronteira.

 Escrevo com mediana percepção sobre problemas humanos, consciente que mudanças são necessárias, mas, complicado realizá-las. Houve um tempo em que seres humanos depositavam suas crenças em mitos, esperando que seus contra tempos, problemas, fossem resolvidos, inocente e maléfica ilusão. A perpetuação de nossa espécie se encontra no automatismo biológico e, torcer para nada interferir no equilíbrio planetário, desestabilizando o sistema, tornando-o inviável para permanência da vida. 

 Agora, para fazermos da existência um paraíso, precisamos dar início imediato a educação para as crianças, isolá-los de erros como; o querer sem limites, muita atenção há vícios, envolvê-los desde a tenra idade à sociologia e filosofia, não os induzir à ideia que firma ser a realização financeira o mais alto degrau a ser alcançado para se tornar um cidadão respeitável ou admirado...

 

Red9juarez!

  


Suplantando Mitos


Uns, descaradamente, dizem ter sido escolhidos entre todos os humanos de um tempo, de uma época, para representar a essência divina de um deus onipotente e criador.  

Que pouca-vergonha! Que desmérito o comportamento de adultos, chefes de Estado e autoproclamados representantes dos deuses. 

Detentores de bens materiais suficientes para acabar com as desigualdades e a fome no planeta, continuam manipulando, controlando e induzindo as massas a acreditarem que todo mal existente é fruto do merecimento dos próprios seres humanos. Ora, pobreza não é causa natural. O universo desconhece esse conceito, e não há lugar para adjetivos desse tipo sequer entre outras espécies da vida neste planeta. 

Basta observarmos indígenas e animais — frequentemente desconsiderados por grande parte da humanidade — para vermos que não existe situação semelhante: uns acumulando e outros morrendo de fome. Entre os povos indígenas, quando há fartura, todos comem; quando há escassez, divide-se o pouco com igualdade. 

Meus pensamentos não são os de um cético que visa destruir religiões, eliminando-as por princípio. O que exponho é a opinião sincera de um ser único entre quase oito bilhões de pessoas: deve-se admitir a liberdade de cada um viver seus sentimentos e crenças, desde que não provoquem sofrimento, medo, depressão ou tristeza. 

Certa vez, ouvi de alguém, dirigindo-se a mim: “Você é um frustrado.” Não retruquei, pois sabia não ser. Tudo em mim está bem; gosto de ser como sou. Na maior parte do tempo, sorrio. Não sou escravo de desejos. Quando não há companhia, leio bastante, toco violão. Quando há, uma basta. Acumular coisas não me atrai. Em suma, usar a palavra frustração contra alguém me parece uma forma disfarçada de agressão. 

Mais tristeza que desgosto sinto quando passo diante de escolas já existentes antes mesmo de meu nascimento. Penso no que a humanidade tem perdido sob a direção de adultos que deveriam zelar pelos interesses da sociedade, mas garantem, antes de tudo, impunidade, estabilidade e salários polpudos. Transformam o Estado em fonte de conforto pessoal e familiar, além de servir a amigos e indicados por influência. Chegam até a legislar em causa própria, aumentando os próprios vencimentos, alegando ser direito constitucional. Mas que travessura legal é essa? A mesma Constituição, que deveria assegurar o básico a quem sobrevive com salário mínimo, não é cumprida. 

Desviei-me um pouco do foco, mas volto: todo mal que a sociedade enfrenta é manipulação daqueles que organizam as bases éticas e morais. Regras e leis são moldadas para interesses de classe, não do coletivo. 

Todos nós, dotados das condições físicas normais, temos discernimento suficiente para distinguir atitudes que fazem bem ou mal. Mesmo uma educação básica — familiar, vinda de pais ou tutores — nos dá consciência do impacto de nossas ações. Ao lembrar das escolas, penso no quanto eu e milhares de crianças poderíamos ter contribuído para o bem social, se o Estado tivesse cumprido seu dever de formar cidadãos, não somente de manter privilégios pessoais. 

Sugiro, inclusive, que aqueles que veem cargos públicos como oportunidade de enriquecimento deveriam, em vez disso, sustentar-se com dois ou mais empregos, como fazem milhões de trabalhadores. 

Ter opinião é um direito de todos. Mas expressá-la exige base sólida: compreender a origem e a direção do debate. Incomoda-me ouvir pessoas dizendo: “Estou bem em casa, os outros que se virem, que explodam.” 

A rotina dos adultos, em geral, é invocar um deus para servi-los em vida e após a morte, solicitando saúde sem cuidar dela, desejando sempre mais para si, num mundo onde cada vez há mais viventes — e, quanto mais se concentra, mais gente fica sem. 

Os adeptos diretos do cristianismo — hoje infiltrados em setores decisivos de paz e guerra — desestabilizam nações com conflitos e interferências. Acostumados à exploração, à escravidão, à tomada de posses, mantêm a humanidade servil por meio de verdades forjadas, culpas inventadas e o medo constante. A conivência de líderes religiosos e políticos envergonha nossa espécie. Nada fazem para deter a matança de crianças, em qualquer lugar do mundo. 

Já disse em outra ocasião: adultos escolhem ou cedem sem resistência à imposição de seus líderes… as crianças, não. 

 

Antes de dormir, reflita: quanto de você é você mesmo. Questione sobre tudo sem receios, pois, para quem pensa assim, eu digo: se questionar é pecar, de que vale o saber?

  Não ilumine seus  caminhos,   seus passos  com luz alheia.   Guie-os nas direções com a sabedoria adquirida com seus  próprios questioname...