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Erro humano fatal, fazer-se de bonzinho e exigir bondade alheia.

A vida, de qualquer forma, com seu cotidiano acontece para todos, quer tentemos direcioná-los ou não; a verdade é que somos compostos pelas mais variadas personalidades, e em consequência disso, as diferenças se dão em gênero. Se existem aqueles que sentem prazer em ser solidários, prestativos, e até mesmo por em  risco suas próprias vidas por outros, não devemos nos esquecer que não raro, nos deparamos com quem sem remorso algum, tortura, escraviza e tira a vida de seus semelhantes, sorrindo. Há maneiras diretas e sutis de se eliminar alguém: Tirando-lhes a vida matando-o, ou elaborando sistemas opressores e sugestões que os levem a servir sem exigir ou revidar: Embora se tornem apáticos, raquíticos e definhem lentamente, enquanto confia que uma outra pessoa possa tratar bem de seus interesses, suas obrigações naturais...                                  

Meu país é o planeta: Governo mundial?


A razão da exposição da bandeira é simplesmente localização geográfica.

A mim, interessam o cintilar das estrelas e o comunicar com pessoas distantes. Símbolos dividem, distanciam, fomentam intrigas e guerras.
Não que não tenha apego e consideração pelas coisas, tenho sim, pela vida humana. Tudo que fomenta discórdia e violência, devemos descartar. Digo isso aos que pensam como eu. Discordo e descarto a ideia de um governo mundial. Pelas experiencias já vividas pelos países em seus regimes, nota-se que, não se tem tido bons resultados em termos gerais. Os modelos já postos em prática, funciona bem para  lideres quando ditadores ou, para os que encabeçam  lideranças escalonadas: Resultado, humanos não têm vividos como humanos, entendo o que acabo de mencionar como que, obrigatoriamente termos obrigações naturais com o coletivo e com o próprio individuo. Não é cabível um governo mundial, não há necessidade para que essa ideia tenha sentido ou futuro. Homens, são diferentes das outras espécies existentes no planeta, a inteligencia o torna capaz de existir sem lideranças, isto é: Não sem regras, mas, diferentes do mundo que consideramos animal, como um líder dirigindo o rebanho. Devemos estar atentos sempre, sem jamais nos esquecermos que os indicados que assumem cargos públicos são pessoas, não máquinas frias sem vaidades, interesses ou ambições. Atenção aos termos qualificativos aplicados nas manifestações individuais ou coletivas quando se dão, instigando cidadãos a agirem pela emoção repentina e, sem questionar, irem contra uma reação indicada como maléfica: Contrárias às atitudes recomendadas quando trata-se da jurisprudência que recomenda a razão. A diversidade de sistemas sociais nos diversos países é favorável ao bem estar dos seres humanos neste planeta: Através dos modelos, as sociedades podem seguir com a observância dos resultados refletidos pelas regras dos mesmos em seus cidadãos. A pratica da intervenção em países, somente com sedimento da aceitação pela maioria dos cidadãos, isto, sem representantes, tendo como validação a vontade dos povos através de votos pelo sim ou pelo não.  O objetivo de tal prática, evitaria que países fossem saqueados ou mantidos boicotados e na miséria, simplesmente por interesses econômicos de pequenos grupos, uma vez que nenhum pai ou mãe normal gostaria de ver seu filho mutilado ou morto: A humanidade em conjunto estaria zelando pela vida em todos os pontos onde houvesse um grupo social organizado. Práticas como, a robotização de massas, como vimos recentemente pelos meios de comunicação de um país de ditadores; cidadãos do continente africano instigados a se corromperem entre irmãos enfraquecendo a oportunidade de ter seu país agigantado, permitindo que sugadores da vida explorem seu subsolo enquanto os que nascem sobre, morrem em uma das piores forma de se ter um fim a vida ( Fome e sede ). Agora, lideres de todos os cantos do planeta se reúnem, surgem com novos planos por falta de ocupação produtiva do próprio trabalho individual, preocupados em não perder a mordomia do mandar e tomar ao invés do produzir: Vampiristicamente, aberrantemente, coisa que nem mesmo se pode imaginar, até mesmo comentar qualquer possibilidade de vir a ser controlada a internet por qualquer forma de Regime, Sistema ou Estado. Bens universais já são metodicamente servidos a bel prazer do capital privando o uso do direito natural de milhares de seres humanos: A água, sim, a água: igualmente a energia elétrica. A função do Estado tem ido além do cuidar dos interesses dos cidadãos: Estadistas fazem de suas posições fontes de prazer , luxúria e renda evidentemente. Claro que para isso se manter é preciso controlar e, ai está à razão , de posse do controle do ( Mana...Internet), bloqueiam-se a liberdade de se explorar o conhecimento, a real fraternidade ( fraternidade teórica está excluída) entre os povos e internautas, dificulta-se a harmonia entre países mantidos pelos seus governos ou pequenos grupos influentes a livrarem-se de seus eternos conflitos. A humanidade precisa entender , Deuses dividem os homens, a internet os tem unidos com liberdade; não se deve permitir seu controle. Que os nomeados a representarem as sociedades,  realizem bem suas tarefas de trabalho e, não interfiram na evolução dos povos. Façam seus méritos e progresso advirem da criatividade, produção própria: Sem provocar guerras para vender armas, submeter países para  tomar seus bens. Comentar sobre uma possibilidade, a de controlar a internet. Todos sabem a importância da mesma para a liberdade, e não permitirão tal absurdo.          









Um exemplo, de como podemos errar em fazermos juízo prévio do caráter e personalidade de um desconhecido. Ajuda sob as águas.


AJUDA SOB AS ÁGUAS

Um relato real – Rio Mogi Guaçu, Guatapará – SP

A avidez em fazer bom uso do tempo, às vezes, nos faz deixar passar detalhes valiosos à nossa volta. Este, meu primeiro blog, é uma forma de partilhar experiências e pensamentos com pessoas de todos os cantos — ainda que sem o contato direto, sem o olhar frente a frente. Há, contudo, os que, como eu, buscam algo que vá ao encontro de seus anseios mais íntimos.

Escrever sempre foi um prazer. É por isso que me envolvo nesse universo de palavras. Na essência dos meus textos, carrego a honestidade de um simples desejo: ser lido. Mas não apenas isso — seria egoísmo da minha parte. Em tudo o que publico, quero deixar algo que inspire, que sirva de estímulo ou exemplo, algo que, de algum modo, possa fazer bem a quem lê.


Domingo ensolarado

Acredito ser justo iniciar minhas exposições com uma história real — um episódio que, felizmente, terminou bem e me mantém aqui para contá-lo.

O cenário era o rio Mogi Guaçu, sob a velha ponte de Guatapará, num domingo de sol forte. O céu estava limpo, as nuvens pequenas e brancas se espalhavam pelo horizonte, e a luz parecia abençoar a alegria das pessoas reunidas. Famílias, crianças, jovens e adultos — uns nadavam, outros apenas observavam da ponte.

Eu, cansado de tanto nadar pela manhã, tentava descansar na areia. O calor era intenso, e o reflexo da água fazia o sol parecer ainda mais vivo. De vez em quando, eu protegia os olhos com a mão, evitando a areia levantada pelas crianças que corriam por perto.

O rio, em época de chuva, chegava a cem metros de largura. Sua força e beleza sempre me fascinavam — seguia seu curso firme, desviando de pedras, rompendo distâncias, sem jamais se deter.

De repente, gritos cortaram a tranquilidade da tarde. Adultos e crianças corriam em desespero. Levantei-me, sem entender o que acontecia. O pilar da ponte me impedia de ver o que havia além, mas algo em mim despertou. Pressenti um afogamento.

Corri até a margem. Vi pessoas apontando para o meio do rio. Um rapaz se debatia, pedindo socorro, as palavras quase engolidas pela água. Segundo os amigos, ele não sabia nadar e havia bebido demais.

Havia ali bons nadadores, mas ninguém agia. O medo os paralisava — e a cada segundo o rapaz afundava um pouco mais. A canoa mais próxima hesitava em se aproximar; temiam que, em seu desespero, ele virasse o barco.

Eu observava tudo à distância, dividido entre o impulso de ajudar e a voz interna que dizia para não me envolver. Eu era um estranho na cidade, sem moradia fixa. Dormia em bancos de praça ou perto dos pesqueiros à beira do rio. Viera de um colégio de órfãos e sobrevivia como podia. As pessoas me olhavam com desconfiança, sem nunca me conhecer de verdade.

Mas ali, diante de um ser humano prestes a morrer, não havia espaço para hesitação. Mesmo sem treinamento, mergulhei.


O resgate

A correnteza era forte. O rapaz já perdia a consciência. Seu olhar estava distante. Nadei até ele e agarrei seu pulso direito com a minha mão esquerda. Ele tentou se apoiar em mim, mas isso nos levaria ao fundo. Gritei para que se acalmasse.

Por instinto, torci o braço dele para mantê-lo afastado do meu corpo, enquanto impulsionava com as pernas para mantê-lo à tona. Ele pesava como se o corpo já tivesse desistido. A correnteza nos arrastava rio abaixo, mas eu sabia que lutar contra ela seria inútil. Deixei que nos levasse, tentando apenas mantê-lo vivo.

Ouvi gritos da ponte e da margem. As pessoas acompanhavam aflitas, impotentes.
Uma canoa se aproximou — alguém tentou me alcançar com uma vara de pesca. No impulso, agarrei-a, e nesse instante fomos puxados para baixo. A água escureceu. O brilho do sol sumiu.

Debaixo d’água, pensei: Se ele ficar, eu também fico.
Reuni o resto das forças e nadei para cima. Os pulmões queimavam, mas continuei. Senti o peito arder como se houvesse brasas dentro. Quando a luz começou a surgir sobre nós, percebi que ainda havia tempo. Emergimos, ofegantes.

A correnteza nos havia levado um bom trecho. Meus pés tocaram o fundo pedregoso — a margem estava próxima. Segurei a borda da canoa, e puxaram o rapaz. Depois, me ajudaram a subir.

Ele, ainda atordoado, recusou ajuda, levantou-se e correu cambaleando com a água na altura dos joelhos. Fiquei parado, sem dizer nada. As pessoas se aglomeravam ao redor. Eu apenas me afastei, em silêncio, seguindo na direção oposta.

Pouco tempo depois, deixei Guatapará.
Sem documentos, com dezessete anos e uma paixão juvenil deixada para trás, parti para São Paulo.

E a vida continuou...


Epílogo

Aquele dia marcou mais do que um simples salvamento. Foi a primeira vez que senti, de forma plena, o valor da vida — e a certeza de que, mesmo invisível aos olhos de muitos, eu podia fazer diferença.

Red9 : O Visionário que semeia o Amanhã   Filósofo urbano, arquiteto de ideias audaciosas, Red9 não sonha pequeno. Ele confronta as raízes d...