Translate

Quem Realmente Decide o Destino da Humanidade? Seriam os reais terroristas, sem ficção, as lideranças Politicas e Religiosas?

 

A Herança da Hipocrisia: o Peso das Decisões Milenares

Por red9juarez

Introdução

Ao longo dos milênios, a humanidade construiu narrativas para explicar a origem de tudo: o universo, a vida, o destino e até as tragédias. Mas, por trás dessas histórias, há sempre aqueles que se autoproclamaram guardiões da verdade — indivíduos que, em nome da sabedoria, manipularam consciências e moldaram culturas inteiras. Hoje, o resultado dessas heranças é visível em guerras, injustiças e na contínua destruição da nossa própria casa: a Terra.


Os “detentores da verdade”

Por gerações incontáveis, adultos afirmaram possuir respostas para todas as perguntas imagináveis. Diziam conhecer a história desde a criação dos mundos até os motivos íntimos de ações divinas. Chegaram a justificar que um deus teria sacrificado o próprio filho para “dar nova vida” a uma causa já perdida — um ato que, segundo eles, serviria como salvação para a humanidade.

Por trás dessa narrativa, porém, há a marca clara da manipulação: uma indução que coloca a responsabilidade pelos males do mundo sobre o próprio ser humano, mas apresenta a punição como obra de uma divindade. E, curiosamente, aqueles que sustentam essa lógica são sempre os mais próximos dessas supostas divindades, afirmando terem sido escolhidos como especiais entre todos.


Da retórica à violência concreta

O que poderia soar apenas como discurso religioso ou político ganha contornos reais e brutais. Esses mesmos líderes — agora com a conivência de autoridades modernas — continuam, de forma direta ou indireta, a destruir vidas e ecossistemas. Explodem crianças, destroem a natureza e tratam a decência como um detalhe dispensável.

A indiferença coletiva torna todos cúmplices. Não importa se alguém está em um campo de batalha ou trancado em casa acreditando estar longe das responsabilidades: o reflexo de uma sociedade mal ajustada chega para todos, mais cedo ou mais tarde.


A contagem invisível das mortes

Na história, o número de vidas ceifadas é tão imenso que as estatísticas se tornam quase abstratas. Povos indígenas, negros escravizados, e até mesmo, brancos que viveram sob sistemas de servidão foram vítimas de séculos de violência. Hoje, o “salário mínimo” cumpre um papel sutilmente semelhante ao da escravidão: manter milhões presos a uma sobrevivência mínima, sem acesso à dignidade plena.

Frente a esses números, a comoção por casos individuais — embora legítima — revela o quão anestesiados estamos para a escala real do sofrimento humano.


A ciência, o corpo e a essência

A ciência moderna nos oferece conforto físico e prolonga a vida. Mas essa conquista, embora valiosa, é insuficiente se não for acompanhada de evolução moral e consciência coletiva. Questionar, compreender e contribuir para uma harmonia global é a verdadeira fronteira do avanço humano.


Conclusão: a fronteira que ainda não cruzamos

Enquanto não rompermos com a hipocrisia milenar, continuaremos reproduzindo injustiças sob novas máscaras. A verdadeira sabedoria não está em proclamar-se “escolhido” ou guardião da verdade, mas em assumir a responsabilidade compartilhada pela vida — humana, animal e planetária.

Somente quando abandonarmos as heranças de manipulação e abraçarmos a harmonia como propósito comum, poderemos, enfim, transformar nossa história.

red9juarez


Estrelas, Pensadores e a Urgência da Consciência

Existimos e convivemos com as estrelas cintilando no firmamento, e com os comparáveis deuses teóricos das fábulas míticas. 

Também podemos dizer que interagimos com eles, com a diferença de que, enquanto as estrelas nos fazem sonhar, existem os cientistas, os questionadores e os filósofos.

Indivíduos que se dedicam ao estudo da filosofia, uma disciplina que investiga questões fundamentais sobre a existência, o conhecimento, a razão, a moral e a linguagem.

Esses pensadores buscam compreender o mundo e a condição humana por meio do pensamento crítico e da argumentação racional.

Não pode haver razão ou argumento válido que nos impeça de reconhecer, para o bem-estar social, a urgente necessidade de incluir nas escolas de todos os níveis paralelamente às matérias da educação convencional o ensino da Filosofia e da Sociologia. 

Se amenizamos as dores físicas com a arte da ciência e tecnologia e agora, transpassando os limites dos sentidos, para somente assim, compreender a quântica, muito em breve, através desta, mais um salto, um degrau na evolução em direção ao macro e microcosmo e provavelmente ao infinito Universo. Se há de se reverenciar algo ou alguém nesta vida, sem dúvida alguma são estes, devido sua dedicação voluntária ao conhecimento(todo conforto de que tens acesso são devidos aos referenciados acima). 

red9juarez   

A estúpida concordância fora de tempo

 A estúpida concordância fora de tempo: iniciativas e decisões apoiadas paralelamente pelo primitivismo e pelo intelecto. Estimula-se o querer sem limites, em todos os sentidos, seja no campo sentimental ou material. Tudo o que excede nossas necessidades básicas e individuais torna-se imprudente, ao tender a sair do controle e a provocar anomalias fatais como guerras, escravidão, abandono e miséria por onde houver seres humanos. 

 O instinto selvagem de matar para sobreviver garantiu a continuidade da espécie em um passado que chamo de eterno — eterno porque, enquanto houver futuro, o presente o acompanhará, e, com ele, também estará sempre o passado. Essa prática primitiva de matar para comer ainda ecoa, e é comparável àquela que, atualmente, justifica a escravidão de outros para satisfazer desejos fúteis. Há algo de leviano nessa necessidade humana de dominar e de viver na ociosidade às custas do outro. 

 Quase todos os seres humanos gostariam de viver como pássaros ou borboletas, voando livres, sem precisarem conquistar seu alimento. Sejamos honestos: ao buscarmos a melhor forma de convivência, perceberemos que os mesmos instintos bestiais do passado ainda moldam nossos comportamentos. E é justamente essa sede de extermínio, essa recusa em escolher o bem-estar comum, que perpetua a barbárie. 

 O querer sem limites é o combustível da humanidade. Ele alimenta guerras em que não importa quem é assassinado: crianças, animais, vegetais, o planeta inteiro. Tudo é devastado em nome da posse, da cobiça, do saquear o que pertence ao outro. 

 Muitos criticam os líderes que instigam guerras e escravizam. Mas não nos esqueçamos: somos mais de oito bilhões. A responsabilidade é coletiva. Some os governantes e os líderes religiosos — ainda assim, são minoria frente à população mundial. Então, por que seguimos permitindo os mesmos erros? Já passou da hora de rompermos com o comportamento primitivista e darmos o próximo passo na escala racional. 

 Fortaleça seu “eu”. Contribua com o desenvolvimento de uma cultura voltada ao bem-estar comum. Se isso acontecer, extinguir-se-á a famigerada arma: o corpo com cabeça de humano e comportamento de besta. Dignifique sua existência fazendo bom uso da razão, esse recurso poderoso que tanto negligenciamos. 

 Não é preciso integrar grupos por ser comum aparecerem aproveitadores. Tampouco é necessário repetir expressões vazias como “que Deus te ajude”. Se o semblante do seu rosto transmitir paz por onde passar, isso já será uma forma genuína de ajuda. E esteja certo: um rosto sem cara feia é contagiante. 

 Essa estúpida concordância entre racionalidade e primitivismo — esse instinto de tomar, subjugar e matar — precisa cessar. Muitos escolhem caminhos distorcidos, vendando os olhos, selando a transparência e impedindo a mente de compreender a maravilha de existir. 

 Este planeta é uma casa celestial. Um emaranhado de formas que lutam para se adaptar, sobreviver e continuar vivas. A simbiose é uma prova de que a vida quer cooperar, e não destruir. Se destruir fosse o caminho natural, a simbiose entre as espécies não faria sentido. 

 Temos um intelecto único. Ele não nos foi dado para tomarmos, matarmos e destruirmos, mas para usá-lo em favor do conforto e do bem-estar de toda a vida. Sem dores provocadas, sem guerras, sem fome e sem tristezas causadas por nossos atos inconsequentes. 

 Dignifique sua existência. Use seu rosto para transmitir paz. Use sua mente para construir um mundo em que todas as espécies possam coexistir. E, acima de tudo, rompa com a ilusão de que tudo existe para servi-lo. Não há maior grandeza do que a consciência de que somos parte de um todo que quer viver.

red9juarez

A estupidez superando a extraordinária maravilha (os homens).




 Durante milênios, a humanidade se deixou levar por narrativas moldadas ao gosto de poucos.  Aceitamos, muitas vezes sem questionar, sermos a semelhança de alguma divindade — e com isso, justificamos nossas ações mais cruéis com a roupagem da “missão divina”, da “ordem superior” ou do “interesse nacional”. 

No entanto, o que se vê, de maneira brutal e recorrente, é a total irresponsabilidade coletiva com o que realmente importa: a vida. 
Milhares de pessoas seguem sendo sacrificadas todos os anos em guerras motivadas por caprichos, por disputas de poder, por interesses comerciais ou recursos naturais — nunca por necessidade real de defesa da dignidade humana. 

A Organização das Nações Unidas (ONU), criada após a Segunda Guerra Mundial com o propósito nobre de evitar novos conflitos e promover a paz, tornou-se, ao longo do tempo, um organismo burocrático que, na prática, serve quase sempre aos interesses dos países que o financiam com mais força econômica e política. 
Enquanto discursos ecoam em salões climatizados, bombas caem em comunidades indefesas. 
Enquanto resoluções são “avaliadas”, crianças morrem sob os escombros da omissão. 

A estrutura do Conselho de Segurança, por exemplo, revela essa disfunção: cinco países possuem poder de veto absoluto (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido), mesmo quando as decisões envolvem crimes contra a humanidade. 
Isso transforma a ONU num espectador privilegiado, com as mãos atadas por seus próprios pilares de poder. 

Além disso, leis e tratados internacionais têm sido criados e aplicados mais em benefício de grupos ou setores privilegiados do que para o bem comum das nações. O direito internacional, muitas vezes, é moldado por pressões econômicas e lobbies corporativos. 
A justiça, em escala global, tornou-se seletiva — e a impunidade dos líderes que promovem massacres, ocupações ilegais e violências institucionais é um escárnio que grita aos olhos de qualquer cidadão com senso ético minimamente desenvolvido. 

O mundo precisa de um tribunal verdadeiramente autônomo e eficaz, com legitimidade para julgar e condenar líderes que atentam contra a paz, independentemente de sua nacionalidade, poderio militar ou peso econômico. 
Mais do que isso: o povo mundial precisa assistir — ao vivo e com todas as câmeras apontadas — o confronto desses líderes com as consequências de suas decisões. 
Não por espetáculo. Mas para dar um fim à farsa da impunidade. 

Chegamos ao século XXI com tecnologia capaz de conectar bilhões de pessoas instantaneamente, mas ainda guiados por instintos primitivos e narrativas que alimentam ódio, segregação, ambição desenfreada e medo. 
Não é mais admissível que sejamos manipulados como peças de um jogo controlado por poucos. 
A liberdade e a dignidade dos povos não podem continuar reféns de interesses financeiros e estratégias geopolíticas obsoletas. 

O tempo da razão chegou — ou, ao menos, deveria ter chegado. 
É preciso romper o ciclo da omissão, da falsa neutralidade e da indiferença institucionalizada. 
Não se trata de escolher partidos ou bandeiras, mas de escolher a vida, a justiça e a responsabilidade. 
Cada um de nós tem uma parte nesse processo. E calar, neste momento, é ser cúmplice. 

 

Saques e Exclusão

Os Estados, as nações, os países do globo — 
devem existir sem xerifes. 
Não pode haver domínio, nem pilhagem disfarçada em diplomacia. 
Toda tentativa de saque — seja de bens, saberes ou riquezas naturais 
deve encontrar a barreira firme da justiça global. 
Pois o que nasce de um povo pertence à sua terra, 
e o que é da terra deve ser intocável por mãos estrangeiras. 

Mas o ser humano, em sua engenhosidade e vaidade, 
transformou o ideal em mercadoria, e o sagrado em contrato. 
Das fábulas aos púlpitos, dos templos aos palcos, 
multiplicam-se vozes que prometem paraísos 
paraísos condicionados à obediência, 
ao cumprimento de regras moldadas por outros homens. 
Esses pregadores, ainda que travestidos de filósofos, 
conduzem multidões com promessas de luz, 
enquanto mantêm acesa a chama da ilusão. 

A contradição é clara: 
a criatura humana é um misto de ternura e ferocidade. 
Tem a capacidade de acariciar e a ânsia de dominar. 
É afável e egocêntrica; sensível e predatória. 
Nas guerras, pouco importa quem vença — 
os vencedores praticam as mesmas violências dos vencidos. 
E, ao fim, há apenas um grupo que perde sempre: 
as crianças. 

As crianças — que não conhecem preconceito, 
não elegem líderes, 
não escolhem deuses nem donos. 
São inocentes das barbáries que os adultos produzem. 
Ainda assim, pagam o preço das crenças, 
dos delírios e das ambições humanas. 

A verdade, embora dura, precisa ser dita 
aos que insistem em chamar-se “a perfeição da criação”. 
Na natureza, a vida se alimenta de vida. 
Nenhum ser escapa à lei do consumo e da morte. 
A violência é universal — 
mas em nós, que nos dizemos racionais, 
ela se torna consciente, deliberada, cultivada. 
Se houvesse uma balança para medir o peso 
entre o instinto e a razão, 
veríamos o ponteiro inclinar-se completamente 
para o lado primitivo — 
para o lado nada inteligente. 

E ainda ousamos chamar-nos especiais. 
Basta olhar as guerras — as passadas e as presentes — 
e ver o que se faz com as crianças. 
Esse é o espelho mais fiel da nossa espécie. 

Talvez um dia possamos ser, enfim, 
humanos dignos da inteligência. 
Quando nos libertarmos dos mitos, 
dos falsos escolhidos, dos que intermedeiam o invisível. 
O único caminho — a última chance — 
é pela educação das crianças. 
Ensiná-las a compreender a dor, 
a respeitar os espaços do outro, 
a valorizar o afeto, 
a reconhecer a dignidade no simples. 

E sobretudo, ensiná-las a não participar — 
jamais — 
da construção de sistemas que escravizam, 
mesmo que o façam sob o disfarce da harmonia. 

 








red9juarez


Antes de dormir, reflita: quanto de você é você mesmo. Questione sobre tudo sem receios, pois, para quem pensa assim, eu digo: se questionar é pecar, de que vale o saber?

  Não ilumine seus  caminhos,   seus passos  com luz alheia.   Guie-os nas direções com a sabedoria adquirida com seus  próprios questioname...