Não
tiro a razão daqueles que na primeira impressão dizem, invadir terras alheias,
é um erro, vandalismo e bandidagem; entretanto, o mesmo julgamento e ponto de
vista destas mesmas pessoas, não são os mesmos com o que vem acontecendo há
muito tempo neste País. Alguns exemplos, trens sobre trilhos, eliminados, liberando ou melhor, abrindo as portas para a exploração e especulação
do patrimônio dos Brasileiros pelo sugador estrangeiro. Muito bem, poderá
alguém dizer, besteira, as multinacionais ajudaram o País a crescer. Será mesmo?
O Brasil nunca precisou crescer, já nasceu grandioso. Trens não poluem, geram
muitos empregos, ocupam menos espaços de terras, a matéria prima para sua
construção temos em abundancia, tanto que há tempos são exportados por preços
irrisórios, (ferro) claro que neste caso não se tem pensado como administrador
de bens públicos em benefício do povo, são as médias e comissões resultantes de
negociações realizadas. Para não prolongar e tornar cansativo, resumo; O que é
melhor, terras vendidas para estrangeiros o que denota loucura e
irresponsabilidade, ou a mesma ser explorada pelos próprios brasileiros filho
da terra, gerando recursos para seus donos legítimos? Mais, estas mortes
recentes em MT, Colniza, evidencia a mórbida indiferença para com o semelhante.
É natural que uns prefiram ter as mãos limpas, sem vestígios de terra sob as unhas,
pele macia; outros fazem disso um prazer rompendo a terra e produzindo
alimentos. No Estado de São Paulo, existem grandes áreas improdutivas, aliás,
em todo Brasil, detalhe, sem haver a necessidade de mais desmatamento, poderiam
ser não necessariamente dadas, mas cedidas aos cidadãos para serem cultivadas,
todos sairiam realizados, o homem do campo de pele surrada e também os da
cidade que preferem manter as mãos macias. O azar e em parte por nossa culpa,
pelos acontecimentos que se repetem a cada mudança de governo, como agora; ao
invés de mostrar trabalho para desenvolver Progresso, preferem mostrar números
de capital, gerando-os com cortes de benefícios e direitos, o que não justifica
pois, não se trata de direitos, mas de participação por bens produzidos pela
nação, com isso quebrando, impossibilitando as empresas e toda fonte geradora
de empregos estarem ativas. (Assim é fácil governar). Voltando à Colniza MT, o
governo é diretamente responsável pelas mortes, com a indiferença e único
objetivo de favorecer estrangeiros com vendas de terras baratas, mais parecendo
doação, enquanto grandes áreas estão paradas bloqueadas para os sem terras, e
que repentinamente são facilitadas, negociadas ou sei lá o que mais usarão de
argumentos para serem exploradas por outros, enquanto irmãos se confrontam e se
matam. E digo, neste caso de Colniza é pura bandidagem contra o MST, a área é
da União, do povo Brasileiro. Quem faz barraco de lona e leva sua família, é
para sobreviver, os que mataram e continuam ameaçando são assassinos, pois a
área não é deles, são griladas. Não considero um cidadão com número de CPF que
vai em busca de um pequeno pedaço de chão para manter sua família ainda que
seja com um trabalho primitivo, marginal. Marginalidade e doença é a
especulação dos bens para enriquecer rápido, sem esforço usando a especulação
que resulta mais em desigualdades. Lembro que, a demora pela reforma agraria é que,
para o político, negociar a terra com multinacionais a proporção de benefícios
pessoais são muito maiores. Red9
Blog livre à todas as postagens que possam resultar em benefícios humanitários.
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