Não
tiro a razão daqueles que na primeira impressão dizem, invadir terras alheias,
é um erro, vandalismo e bandidagem; entretanto, o mesmo julgamento e ponto de
vista destas mesmas pessoas, não são os mesmos com o que vem acontecendo há
muito tempo neste País. Alguns exemplos, trens sobre trilhos, eliminados, liberando ou melhor, abrindo as portas para a exploração e especulação
do patrimônio dos Brasileiros pelo sugador estrangeiro. Muito bem, poderá
alguém dizer, besteira, as multinacionais ajudaram o País a crescer. Será mesmo?
O Brasil nunca precisou crescer, já nasceu grandioso. Trens não poluem, geram
muitos empregos, ocupam menos espaços de terras, a matéria prima para sua
construção temos em abundancia, tanto que há tempos são exportados por preços
irrisórios, (ferro) claro que neste caso não se tem pensado como administrador
de bens públicos em benefício do povo, são as médias e comissões resultantes de
negociações realizadas. Para não prolongar e tornar cansativo, resumo; O que é
melhor, terras vendidas para estrangeiros o que denota loucura e
irresponsabilidade, ou a mesma ser explorada pelos próprios brasileiros filho
da terra, gerando recursos para seus donos legítimos? Mais, estas mortes
recentes em MT, Colniza, evidencia a mórbida indiferença para com o semelhante.
É natural que uns prefiram ter as mãos limpas, sem vestígios de terra sob as unhas,
pele macia; outros fazem disso um prazer rompendo a terra e produzindo
alimentos. No Estado de São Paulo, existem grandes áreas improdutivas, aliás,
em todo Brasil, detalhe, sem haver a necessidade de mais desmatamento, poderiam
ser não necessariamente dadas, mas cedidas aos cidadãos para serem cultivadas,
todos sairiam realizados, o homem do campo de pele surrada e também os da
cidade que preferem manter as mãos macias. O azar e em parte por nossa culpa,
pelos acontecimentos que se repetem a cada mudança de governo, como agora; ao
invés de mostrar trabalho para desenvolver Progresso, preferem mostrar números
de capital, gerando-os com cortes de benefícios e direitos, o que não justifica
pois, não se trata de direitos, mas de participação por bens produzidos pela
nação, com isso quebrando, impossibilitando as empresas e toda fonte geradora
de empregos estarem ativas. (Assim é fácil governar). Voltando à Colniza MT, o
governo é diretamente responsável pelas mortes, com a indiferença e único
objetivo de favorecer estrangeiros com vendas de terras baratas, mais parecendo
doação, enquanto grandes áreas estão paradas bloqueadas para os sem terras, e
que repentinamente são facilitadas, negociadas ou sei lá o que mais usarão de
argumentos para serem exploradas por outros, enquanto irmãos se confrontam e se
matam. E digo, neste caso de Colniza é pura bandidagem contra o MST, a área é
da União, do povo Brasileiro. Quem faz barraco de lona e leva sua família, é
para sobreviver, os que mataram e continuam ameaçando são assassinos, pois a
área não é deles, são griladas. Não considero um cidadão com número de CPF que
vai em busca de um pequeno pedaço de chão para manter sua família ainda que
seja com um trabalho primitivo, marginal. Marginalidade e doença é a
especulação dos bens para enriquecer rápido, sem esforço usando a especulação
que resulta mais em desigualdades. Lembro que, a demora pela reforma agraria é que,
para o político, negociar a terra com multinacionais a proporção de benefícios
pessoais são muito maiores. Red9
Blog livre à todas as postagens que possam resultar em benefícios humanitários.
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Cujas Rédeas
Humanos e suas escolhas cujas rédeas
Bandido bom é bandido morto: Se
achas que ele seja vitima e sente pena do mesmo, leve o para casa: O defende em
razão de não ter sido em algum momento em sua vida, vítima de suas
crueldades... Entre outras frases, estas são a mais ouvidas: Sem focar o
sentido para um ponto único e pequeno, vejamos; havendo recursos que possam
suprir os custos da manutenção da família e, quando possível além do básico, o
querer mais e mais, deixa de ser benéfico para o social, aflorando o desejo
infindável do excesso. Esqueçamos por um momento o abito de, tentar qualificar
qualquer pensamento que envolva as pessoas como cidadãs em democratas, comunistas
ou regimes existentes que, por não ser simpático a nos, sem mesmo ter
conhecimento de seus princípios, teorias ou objetivos, cria-se e fomenta a
rejeição. Não tenho um pensamento formado há respeito de como se poderia eliminar
este prejudicial habito humano que, encontra-se encravado nos mais profundos
pontos de nossas almas. Tão ofuscada pelos valores artificiais, mais os
condicionamentos a interpolarem regras que mais confundem do que harmonizam,
seguimos por milênios como de fato, robôs controláveis cuja rédeas são nossas
próprias vaidades e ambições. Razões das turbulências e suas origens. Um exemplo mais coeso e compreensível
para analogia sobre comportamento social; um dos erros persistentes em nossa
evolução moral humana como criaturas sociáveis é este, poderia ser outro
comparativo, mas comecemos por estes: Esporte, Religiões, Grupos de pessoas que
se organizam repugnando os não associados, mas sobrevivendo de seus feitos e,
embora crime, têm como aliados forte, a influência para facilitar em competições
de toda ordem: Ainda com o primitivo comportamento de seguir o bando, o líder, sem
ter dúvidas sobre suas decisões, segue-se assim. Divididos, criamos, surgem as
diferenças. Defende-se quase sempre com a própria vida, circunstancias surgidas
unicamente pelo meio, pelas escolhas e pela aceitação de que tudo em nos
condicionado, é o mais justo e certo para as pessoas em geral; graves consequências
originadas da aceitação sem questionamentos sobre o que nos envolve a cada
instante durantes toda nossas vidas. Pode se dizer que um jovem ou uma jovem
com mal comportamento, um traficante, um, ou uma viciada em furtos ou drogas e
tantos outros problemas que existem sejam em parte, culpa da forma como foram criados
pelos genitores ou tutores: Com justiça visionaria percebe-se um erro entender
desta forma, a falha encontra-se em cada um dos seres humanos, se apontarmos as
gerações passadas como as responsáveis por nossos desacertos tendenciosos,
jamais romperemos este degrau para evoluirmos um pouco mais. Todos temos nossas
realidades e, por nossas características naturais, sermos facilmente influenciados,
sugestionáveis, mesmo pensando ser o inverso, dificilmente escapa-se desta
lógica. Sua referência, seu guia espiritual é a sua razão encontrada a fazer-lhe
crer, ser a escolha certa, a suprema; biliões de pessoas em grupos também
proporcionais, encontram cada um o seu caminho ante as divindades, todos,
crentes na absoluta exatidão no acerto de suas escolhas. Diferente do que se
acredita, uma nova vida, uma criança não escolhe em qual seio de uma família
irá nascer, duas crianças que se formam em um meio social diferente, a
realidade da vida igualmente será entendida com pontos de vistas distintos e,
tudo farão para defenderem a sua verdade. Desigualdades existem não somente em classes
sociais criadas, mas também, na forma em que resulta da importância do meio no caráter
do futuro adulto. Uma sociedade que segue regras sobre e, dependente de
opressão é uma sociedade maléfica, injusta. Antes de condenarmos um semelhante a
torturas, é preciso aceitar e entender as falhas de correção que nunca foram
feitas, lembrar e, deixar de viver como cardumes de peixes em seus movimentos
seguindo simplesmente os acontecimentos como maquinas biológicas. Se segues
alguém, um mito, um líder, um grupo, ou qualquer coisa que surja para que sejas
integrante, para que seu destino seja controlado, sem você ao menos parar para analisar
ou questionar, sela sua vida como escravo, perde sua liberdade, deixa ao
relento, ao acaso sua família, retardando a evolução geral.
RED-9
Eternos passivos, até que a água molhe nossos pés
É
COVARDIA DEMAIS, CRUEL E DESUMANA. Ontem dei mais uma entrevista na rádio,
depois digitada e postada. Ficou longa, já que falando o tempo transcorre muito
mais rápido que lendo, mas aconselho aos companheiros que a leiam, não
necessariamente porque eu seja o dono da verdade, mas porque há muita matéria
para reflexão política e existencial. O momento em que mais comovi os ouvintes,
os entrevistadores e, pelos comentários na Net, os leitores, foi quando me
referi a Lula, e transcrevo: Lula está velho, debilitado por um câncer que
ainda é um fantasma para ele, caluniado de todas as maneiras, tendo que se defender,
desviando energias da luta coletiva para a luta pessoal, assustado. No evento
da ABI, aqui no Rio, eu estive a pouco mais de dois metros do Lula e é evidente
a preocupação dele, procurando sair rapidamente do meio da multidão, com os
olhos percorrendo todos os cantos, como se procurasse francos atiradores, como se
amarrado pelos inimigos,...”Acredito que ninguém neste país tenha sofrido uma
tão impiedosa e cruel tortura psicológica, pública, quanto Lula. Talvez quem
mais tenha se aproximado foi Luís Carlos Prestes, mas teve a alternativa de se
afastar, indo para a Rússia, ao contrário de Lula, que aqui resiste, bravamente.
Desde a ditadura militar Lula é investigado, tem a vida esmiuçada, fuçada,
virada ao avesso, na busca de ilícitos, com uma única prisão, logo relaxada, na
ditadura, por subversão, incitação à desordem pública, quando sindicalista.
Nada previsto no Código Penal, capaz de caracterizar crime comum, desonestidade.
Candidato contra Collor, o que se viu foi ser atribuído a ele os mesmos pecados
do adversário, com a mídia omitindo, escondendo os do adversário. No debate
final, na tevê, a Globo entregou sinopses, no ar, ao vivo, aos dois candidatos.
A de Collor, altamente detalhada, com informações capazes de desestabilizar
eleitoralmente o adversário. A de Lula, folhas de papel em branco, sem nada
escrito. Nas eleições seguintes, as mesmas histórias, as mesmas mentiras, as
mesmas calúnias, com o adversário blindado pela mídia, com os seus crimes e
pecados sob o tapete. Finalmente Lula foi eleito e, contrariando prognósticos,
chegou a ter mais de 80% da confiança do povo brasileiro, nos tirando da
condição de devedor para credor, expandindo o mercado interno, fortalecendo o
parque industrial do país, a rede de comércio varejista e atacadista, multiplicando
o PIB e as reservas cambiais, tudo com justiça social, aumentando a fatia dos
até então deserdados, através de aumentos reais nos salários e programas
sociais, um tiro nos conservadores, na burguesia, na classe dominante, que se
julga proprietária desse país: Talvez tenha sido o único mandatário, em toda a
História Universal, a fazer o seu país saltar de décima sexta economia do
planeta para oitava, em oito anos, superando um país por ano, na média. Foi
preciso desconstruí-lo, destruí-lo, desmoralizá-lo, arrancá-lo dos corações e
mentes dos brasileiros, e começou a covardia, o ódio cego e animalesco, e
nasceu o processo do Mensalão. Joaquim Barbosa, inteligentíssimo, pertinaz,
determinado, fazendo o seu próprio código de leis e processo penal, tinha
objetivo único: acabar com a carreira de Lula. Omitiu documentos, alterou
textos nos autos do processo, invalidou depoimentos... Fez o que os bandidos
fazem nos morros cariocas, ao justiçarem os das facções rivais. Atingiu a tudo
e a todos, aos mais próximos de Lula, sem conseguir sequer indícios que
incriminassem o presidente. Para mais desesperar o fascismo pátrio, Lula fez a
sua sucessora, o bastante para tornar-se dono da Friboi, da Esalq, uma
universidade pública, de mega empresas e latifúndios espalhados por todo esse
país, com os filhos proprietários de jatinhos, iates, mansões... Só existentes
na mídia, nas passeatas financiadas no exterior e nas cabeças de inocentes
úteis e assalariadas da infâmia. Foi pouco, a dimensão de Lula sobrepôs-se, e veio
a Lava Jato, e todo o bilionário patrimônio da família Lula da Silva reduziu-se
a um modesto sítio e um apartamento, tríplex, em uma praia. Sérgio Fernando
Moro, um arremedo de Joaquim Barbosa piorado, porque de primeira instância e
não ministro do STF, como se supõe, com muito menos inteligência e escrúpulos,
reteve documentos, desqualificou testemunhas chave, direcionou depoimentos, fez
alardes midiáticos, com prestimosa ajuda da banda fétida, deteriorada,
corrompida, do Ministério público, e o máximo que conseguiram foi “convicções”,
alguma coisa ligada às religiões, às crendices, menos à inteligência e à
jurisprudência. Impossibilitados de imputar culpas em território nacional, a
Lula, a Polícia Federal e os serviços de inteligência norte-americanos e suíços
debruçaram-se sobre o submundo da corrupção e da roubalheira internacionais, em
busca de contas secretas de Lula, de empresas fantasmas, de Lula, em paraísos
fiscais, e quantos mais vasculharam mais esterco dos seus encontraram, e de
Lula, nada. Por fim, chegaram na Odebrecht, quartel general da corrupção,
segundo a nazi justiça brasileira, e nas planilhas, dossiês e borderôs toda a
direita brasileira, todos os golpistas brasileiros, todos os norte-americanos
casualmente nascidos no Brasil figurando como beneficiários de roubos, a
começar pelo atual e ilegítimo presidente, passando por boa parte dos seus
ministros, arrastando boa parte do Legislativo e até coroadas cabeças do
judiciário, mas sobre Lula... Que torce pelo Corinthians. Das onze testemunhas
de acusação, das falcatruas, desmandos e opróbrios cometidos por Lula, onze
depoimentos inocentando-o, “não sei excelência”, “não tive conhecimento,
excelência”, “não acredito, excelência”... Com a excelência, funcionária dos
serviços de inteligência norte-americanos, nadando nas pedras. Esgotado todo o
repertório, um insigne e desconhecido deputado apresentou uma PEC alterando a
Constituição, impedindo que a Presidência da República seja exercida por uma
mesma pessoa por mais de duas vezes, consecutivas ou não, lei que
apropriadamente já está sendo chamada de “Barra Lula”, e para qualquer um que
tenha pelo menos resquícios de miúda e limitada inteligência está tudo muito
claro: “usando as leis, burlando as leis, adaptando as leis não conseguimos acabar
com o cara. É preciso criar leis novas, destinadas exclusivamente a acabar com
ele”. Tudo isto seria maravilhoso numa peça de ficção, num romance ou filme de
perseguição implacável, com todas as nuances da sordidez de que é capaz a
maldade humana, mas aconteceu e está acontecendo na vida real, com um senhor,
já idoso, com netos, um ser humano como eu e você.
Lula não tem paz, imagino que já não consiga dormir direito, com ideia única, atormentando-o: defender-se, pois sabe que esta famigerada PEC Barra Lula é a penúltima tentativa de neutralizá-lo. A última poderá ser um tiro.
Lula não tem paz, imagino que já não consiga dormir direito, com ideia única, atormentando-o: defender-se, pois sabe que esta famigerada PEC Barra Lula é a penúltima tentativa de neutralizá-lo. A última poderá ser um tiro.
Francisco Costa
Rio, 09/01/2017.
Rio, 09/01/2017.
Quando haverá honradez, humanismo e dignidade naqueles que se propõem a serem os trabalhadores guardiões do Estado
Importante salientar que não sigo ou defendo partidos ou siglas, sou pelo bem estar geral ou, quando não pelo bem da maioria
Juarez Siqueira Lima
Importante salientar que não sigo ou defendo partidos ou siglas, sou pelo bem estar geral ou, quando não pelo bem da maioria
Juarez Siqueira Lima
Ingenuidade ou Estupides
A humanidade tem brincado como, e
com deuses e demônios à vontade através de toda sua história, corpos de animais
com cabeças de homens e vice-versa, entre outras formas e possibilidades inimagináveis,
a prepotência com sua capacidade de transformação e criação o induz a viver
como tudo saber e buscar sempre mais, o que não deveria ser ruim, se fosse extraído
unicamente as melhores probabilidades: Questionado certa vez o que eu auferiria
escrevendo sobre tais assuntos uma vez que nada muda, pois, as pessoas são
guiadas por instintos e sugestões, não fiquei na incerteza de responder exatamente
o que não seria uma espera, mas uma consequência; disse, perderia, se não
registrasse tais pensamentos em palavras, a paz e a seguida eterna tristeza de dever
não cumprido como criatura racional, sociável e capaz. Torturas medievais e
anteriores impressionam alguns, pelo sofrimento causado as vítimas, mas nisto,
nada de surpresa, os acontecimentos eram acompanhados sempre por uma grande
massa de pessoas. Humanos, como as águas maciçamente seguem o curso da gravidade,
assim se comportam igualmente os homens, divididos as vezes; o que é a guerra à
não ser o forte egocentrismo pela falta de orientação de sábios adultos às
crianças em sua formação, a tornar-se latente em sua maturidade? A indiferença
à vida e a dor alheia transforma seres humanos em fortes carrascos frente as
indefesas crianças sem proteção. Diferente das águas que são levadas,
arrastadas pela gravidade, acreditamos ser inteligentes e podermos escolhermos
nossos próprios caminhos; mas, na realidade não vimos isso acontecer ainda, as
crianças nas cruzadas, os deficientes na antiguidade, as crianças na síria atualmente
massacradas como nada fossem, a classe média escrava acreditando e lutando para
fazer parte da burguesia, vivendo presas em suas fantasias com grades e vigias:
Muito mal esta realidade sem máscara, alguns são capazes de matar para não
perder, outros, matar para tomar. Como as águas, seguem multidões sem aperceber-se
que são manipulados, levados a servidão e as guerras para defender sem mesmo
saber ao certo o que. Tornar definitivo um ponto de vista pode ser perigoso, é
valido que sejam discutidos pela sociedade, não ser apresentado por grupos isolados.
Humanos, quantas religiões, IBAMA nacional, ONU internacional, Rotary clube...
Guerras infindáveis, pois, somente mudam de regiões. Acreditas que as guerras
podem terminar dependendo da ONU como mediadora (Olhe as crianças da Síria)? Seus
integrantes são representantes de países ricos e, se é o capitalismo que
decide, o que poderia mudar? No Brasil temos o IBAMA, só temos o IBAMA mesmo,
porque as matas já estão quase todas destruídas, em cada tempo desfaz-se de um
pouco que ainda resta...
Que honra !
Veja os currículos dos ministros
formado pelo presidente em exercício Michel Temer para seu governo;
"Equipe ministerial de Temer está repleta de políticos investigados por
corrupção, desvio de verbas, citações na operação Lava Jato e suspeitas de
ligação com esquemas criminosos. O próprio Michel Temer foi citado na Lava
Jato, enquadrado na Lei da Ficha Limpa e está inelegível por oito anos, por
decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP)" Alexandre
Moraes (Justiça). Conhecido repressor dos movimentos sociais, Alexandre Moraes,
atual secretário de Segurança Pública do governo de Geraldo Alckmin (PSDB),
assumiu o Ministério da Justiça do governo golpista de Temer. Em declaração
mais recente, Moraes classificou como "atos de guerrilha" as
manifestações em favor da presidenta Dilma Rousseff. Reportagens divulgadas
pela imprensa em 2015 denunciaram que o futuro ministro aparecia, no Tribunal
de Justiça do Estado de São Paulo, como advogado em pelo menos 123 processos na
área civil em favor da Transcooper. Aparentemente, nenhum problema, a não ser
pelo fato que a empresa é citada em uma investigação que apura formação de
quadrilha e lavagem de dinheiro do PCC. Enquanto advogado, Moraes também
defendeu um ex-diretor da Siemens envolvido no esquema de propinas do cartel de
trens em São Paulo, o Trensalão. Em 2005, quando era presidente da Febem, ele
demitiu, de forma arbitrária, 1,6 mil funcionários concursados. No entanto, a
Justiça reverteu a decisão ao considerar a arbitrariedade do então gestor.
Blairo Maggi (Agricultura). Nascido no Paraná, o senador Blairo Maggi (PR-MT)
assumiu o Ministério golpista de Michel Temer trazendo a alcunha de "rei
da soja" e o "prêmio motosserra de ouro", que fazem de seu nome
quase um sinônimo de desmatamento. De acordo com dados do Greenpeace, Maggi é
responsável por pelo menos metade da devastação ambiental brasileira entre os
anos de 2003 e 2004. Ao jornal "The New York Times", chegou a dizer
que "um aumento de 40% no desmatamento da Amazônia não significa nada"
e "não sinto a menor culpa pelo que estamos fazendo por aqui".
Informações do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)
indicam que Maggi e sua família concentram 45.115 hectares de terra, espalhados
por 29 propriedades rurais e algumas delas suspeitas de serem improdutivas. Como
se não bastasse, Maggi levará para o Ministério golpista seu currículo de
investigações na Justiça. Ele é investigado pelo Ministério Público Federal
(MPF), no inquérito aberto no Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar
indícios da prática do crime de lavagem de dinheiro (Inquérito nº 3842/2014). O
senador responde também por danos ao erário no Tribunal Regional Federal da 1ª
Região – Seção Judiciária de Mato Grosso (Processo Nº
0018845-96.2011.4.01.3600). Além disso, há outras duas ações civis públicas
movidas contra Maggi, igualmente por improbidade administrativa. Em uma delas,
o Ministério Público Federal do Mato Grosso (MPE-MT) pede que os réus sejam
condenados a ressarcir R$ 61 milhões ao erário público (Processos nº
59959-05.2014.811.0041 e nº 59733-97.2014.811.0041, ambos podem ser consultados
no sistema do Tribunal de Justiça do Mato Grosso clicando aqui). Bruno Araújo
(Cidades) O deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que deu o voto 342 pelo
impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara, no dia 17 de abril, aparece
na planilha de pagamentos do "departamento de propina" da Odebrecht
na Operação Lava Jato. Este é o nome confirmado por Temer para assumir o
Ministério das Cidades no seu futuro governo golpista. A citação do nome do
tucano é referente às campanhas eleitorais de 2010 e 2012. Eliseu Padilha (Casa
Civil) Eliseu Padilha voltou a ser réu, em 2014, no Escândalo dos Precatórios.
Ele é acusado de prejuízo aos cofres públicos, por acordo celebrado entre o
extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) e a empresa 3
Irmãos. No esquema, um grupo de lobistas e funcionários públicos recebiam
propina para favorecer o pagamento de altas indenizações pelo DNER,
"furando fila". Além disso, Padilha é alvo de ações no STJ e do STF,
tem o nome citado nos Tribunais Regionais Federais da 1ª e da 4ª Região, no Rio
Grande do Sul e no Distrito Federal. Ele é investigado por ocultação de bens,
formação de quadrilha, corrupção passiva, peculato, improbidade administrativa,
e é acusado de irregularidades quando era secretário estadual do Trabalho, em
1995, na gestão de Antônio Brito (PMDB). Geddel Vieira Lima (Secretaria de
Governo) em seu ministério, Temer terá um Anão do Orçamento. No escândalo dos
"Anões do Orçamento", em 1993, políticos manipulavam emendas
parlamentes com o objetivo de desviarem o dinheiro através de entidades sociais
fantasmas ou com a ajuda de empreiteiras. Entre os políticos envolvidos estava
Geddel Vieira Lima, ex-deputado federal e presidente do PMDB da Bahia. E a
relação de Geddel com empreiteiras não terminou em 1993. Mensagens apreendidas
pela Polícia Federal (PF) na Operação Lava Jato revelam que o peemedebista
teria usado sua influência política para atuar em favor de interesses da
construtora OAS. Henrique Eduardo Alves (Turismo) Alvo de ação civil por
improbidade administrativa e enriquecimento ilícito movida pelo Ministério
Público Federal. Henrique Eduardo Alves o ministro do Turismo de Michel Temer. O
político também é alvo do pedido de abertura de inquérito pelo procurador-geral
da República, Rodrigo Janot, com base nas trocas de mensagens entre o
ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o dono da OAS, Léo
Pinheiro. Henrique Eduardo Alves (PMDB) ocupou a presidência da Câmara entre
2013 e 2015. Em dezembro de 2015, a Polícia Federal cumpriu mandado de busca e
apreensão no apartamento de Henrique Eduardo Alves, em Natal (RN). A ação fez
parte das investigações da Operação Lava Jato e a ordem das buscas partiu do Supremo
Tribunal Federal (STF). Além disso, durante dois anos o Tribunal de Contas da
União investigou a atuação de parlamentares suspeitos de valer-se de seus
cargos para obter contratos com órgãos públicos e empresas estatais. Entre os
envolvidos está Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). José Serra (Relações Exteriores
e Comércio Exterior) Ministro de Relações Exteriores, o tucano José Serra
coleciona denúncias em seu nome. O senador do PSDB por São Paulo era governador
daquele estado na época de formação do cartel e da fraude em licitações para a
compra de novos trens, caso que ficou conhecido como "Trensalão
tucano". Durante os governos de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), foi
Serra o idealizador do processo de privatizações que dilapidou o patrimônio
público brasileiro e conduziu os processos que ficaram conhecidos como
"privataria tucana" que, entre 1993 e 2003, movimentou milhões de
dólares fruto de lavagem de dinheiro via offshores no Caribe. Como se não
bastasse, Serra também atentou à soberania e às riquezas nacionais ao
apresentar projeto, como senador, que propunha retirar da Petrobras a
exclusividade das atividades do pré-sal e acabar com a obrigação de a estatal
participar com pelo menos 30% dos investimentos nos consórcios de exploração do
pré sal. A negociação com interesses estrangeiros veio a público com o
Wikileaks, que vazou documentos mostrando que Serra prometeu a empresa
petrolífera Chevron (EUA), em 2011, mudar as regras da partilha do pré-sal se
eleito presidente. Maurício Quintella Lessa (Transportes) Deputado federal
Maurício Quintella Lessa (PR-AL) responde por processos judiciais, tanto no STF
quanto no TRF. No supremo, Quintela é algo de inquérito que apura peculato (nº
2893/2009). Já no TRF, Seção Judiciária de Alagoas (Ação civil pública nº
000405593.2008.4.05.800), o deputado foi condenado por improbidade
administrativa com danos ao erário e enriquecimento ilícito. De acordo com a
sentença, o parlamentar participou de esquema para fraudar licitação para
aquisição de merenda e transporte escolar em troca de propina, no período em
que ocupou o cargo de secretário estadual de Educação. Foi responsabilizado
também por desvios de recursos federais para contas do governo do Estado do
Alagoas. A Justiça determinou o ressarcimento integral da quantia de R$
4.272.021 aos cofres públicos, o pagamento de multa e à suspensão dos direitos
políticos pelo prazo de oito anos. O deputado recorre da sentença. Mendonça
Filho (Educação e Cultura) Além de juntar os Ministérios da Educação e da Cultura,
de grande importância para o país e provocar uma redução do potencial de
atuação de cada pasta individualmente, o governo golpista de Michel Temer quer
deixar a cargo do deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE) a responsabilidade
por essas áreas. O deputado é um dos citados na lista da construtora Odebrecht,
apreendida pela Polícia Federal na 23ª fase da Operação Lava-Jato, batizada de
"Acarajé" e realizada no dia 22 de fevereiro de 2016. A lista traz
nomes de políticos que foram candidatos em 2014 e receberam repasses da
empreiteira, uma das envolvidas nos esquemas de corrupção investigados pela
Lava Jato. Mendonça Filho responde também por irregularidades na prestação de
contas junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), na condição
de presidente estadual do DEM pernambucano. Os processos envolvem prestações de
contas não apresentadas à Justiça. É ou não é a cara da Educação e da Cultura
de um governo golpista? Moreira Franco (Privatizações e concessões) Um dos
"homens" de Michel Temer, Moreira Franco já protagonizou polêmicas e
escândalos. Em 1982, quando candidato ao governo do Rio de Janeiro, ele foi
acusado de tentativa de fraude nas eleições, falsificando votos, para
inviabilizar a candidatura de Leonel Brizola, no chamado Escândalo Proconsult. No
entanto, depois de fraude descoberta, Brizola tomou posse como governador do
estado do Rio. Brizola apelidou, à época, Moreira Franco de "gato
angorá". Eduardo Cunha (PMDB-RJ) já era, então um dos operadores da
campanha de Moreira Franco. Ao fim do governo, em 1991, ele recebeu bicheiros
em uma recepção oficial do Palácio Guanabara e sofreu muitas críticas. Osmar
Terra (Desenvolvimento Social e Agrário) O deputado Osmar Terra, cotado para o
Ministério Social, já teve que responder ao Tribunal de Contas do Estado do Rio
Grande do Sul (TCE-RS) por irregularidades em suas gestões na Secretaria de
Saúde e na prefeitura de Santa Rosa. As irregularidades resultaram em multa
aplicada ao possível ministro do governo Temer. Terra foi responsável pela
Secretaria Estadual da Saúde, em 2003, e pela prefeitura de Santa Rosa, em
1995. Além disso, ele já foi alvo de inquérito no STF por suspeita de crime de
sonegação de documentos. Terra ainda pode ser investigado pela Suprema Corte,
pois seu nome aparece em mensagens localizadas pela Polícia Federal no celular
do ex-presidente da construtora OAS, Léo Pinheiro, condenado a 16 anos de
prisão na Lava Jato. Ele confessou ter pedido doações de campanha para o
empreiteiro. Ricardo Barros (Saúde). Pense bem: você colocaria para gerir a
pasta da Saúde, maior orçamento da Esplanada dos Ministérios (R$ 88,9 bilhões
em 2016), um político investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por
indícios de direcionamento de licitação? O governo golpista de Michel Temer
está prestes a fazer isso, ao pretender nomear o deputado federal Ricardo
Barros (PP-PR) para ser seu ministro da Saúde. Recentemente, o STF negou pedido
de Barros para arquivar a investigação, com o ministro Luiz Flux julgando ser
necessário apurar as acusações pedidas pela Procuradoria-Geral da República. Gravações
telefônicas feitas em 2011 pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), com
autorização da Justiça, trazem Ricardo Barros orientando um secretário da
prefeitura de Maringá (PR) a construir um "acordo" entre duas
agências de comunicação que disputavam licitação de publicidade da
administração municipal, no valor de R$ 7,5 milhões. Na conversa, Barros afirma
que "queria que você promovesse uma conversa dos dois [concorrentes]"
e "aí, quem sabe, fazemos uma solução salomônica". O compromisso com
as prioridades para o país também não é o forte de Ricardo Barros. Ao relatar o
Orçamento de 2016, Barros propôs duplicar a verba aos partidos políticos,
aumentando de R$ 311 milhões para R$ 600 milhões do Fundo Partidário. E como
fazer o orçamento fechar? Ricardo Barros propôs cortar R$ 10 bilhões no
programa Bolsa Família. "Existe dinheiro mal aplicado, que está
sobrando", afirmou o deputado para justificar o ataque ao dinheiro do povo
destinado ao Bolsa Família, ou seja, para o povo. Romero Jucá (Planejamento) Titular
do Ministério do Planejamento do governo ilegítimo, sem votos e golpista de
Michel Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) possui longa ficha de acusações.
Da compra de votos, ao desvio de verbas públicas, passando por empréstimos
irregulares junto a bancos públicos, Jucá é formalmente investigado pelo
Supremo Tribunal Federal (STF) por ter sido citado na operação Lava Jato. Seu
nome aparece em acordos de delação premiada de executivos de empreiteiras como
a Andrade Gutierrez e a UTC Engenharia. Os relatos apontam Jucá como recebedor
de propina e doações eleitorais para interferir a favor das empresas em
contratos da Eletronorte e Eletronuclear. Na Operação Zelotes, Jucá foi acusado
pelo lobista Alexandre Paes dos Santos de cobrar cerca de R$ 15 milhões para
trabalhar pela aprovação de emendas de interesse do setor automotivo. A
ministra Carmem Lúcia, do STF, autorizou a abertura de inquérito para
investigar a denúncia. Para ser ministro do Planejamento, Jucá tem no
currículo, por exemplo, usar como laranja o lobista Geraldo Magela para
esconder a propriedade da TV Caburai de Roraima Ltda., quando a Constituição
veda que deputados e senadores sejam donos de concessionárias de serviço
público, como emissoras de rádio e TV. A suspeita é da Procuradoria-Geral da
República, que pediu abertura de inquérito para apurar o envolvimento de Jucá
com a TV Caburai. Mas para ser um bom ministro golpista é preciso ter em seu
currículo uma relação transparente e direta com a população na conquista de
votos. Jucá chegou a ser indiciado por compra de votos, circulação indevida de
dinheiro e pagamento irregular de pessoal de campanha, durante as eleições de
2010, em representação da Procuradoria Regional Eleitoral de Roraima. E, para
completar sua "qualificação", Jucá traz a experiência de ter sido
presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai). No cargo, sofreu intervenção
do Tribunal de Contas da União (TCU), acusado de cobrar propina para permitir
exploração ilegal de madeira em terras indígenas. Romero Jucá é ou não é a cara
do Ministério golpista de Temer? Sarney Filho (Meio Ambiente) Filho do
ex-presidente, ex-governador do Maranhão, ex-deputado e ex-senador José Sarney,
o deputado Sarney Filho (PV-MA) também é um dos nomes polêmicos envolvidos no
governo pós-golpe. Ele é investigado pelo Ministério Público por usar passagens
áreas para voar ao exterior com a mulher e o filho. Além disso, Sarney Filho
foi atingido pela Lei da Ficha Limpa, mas conseguiu driblar a Justiça e se candidatar
à Câmara dos Deputados. Ele também foi condenado, pelo Tribunal Regional
Eleitoral do Maranhão, a pagamento de multa por prática de conduta vedada. A
equipe de golpistas montadas por Temer inclui 22 nomes, com muitos respondendo
a processos e acusações de crime. A lista completa é composta por: Gilberto
Kassab (Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações), Raul Jungmann (Defesa),
Romero Jucá (Planejamento, Desenvolvimento e Gestão), Geddel Vieira Lima
(Secretaria de Governo), Sérgio Etchegoyen (Gabinete de Segurança
Institucional), Bruno Araújo (Cidades), Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e
Abastecimento), Henrique Meirelles (Fazenda), Mendonça Filho (Educação e
Cultura), Eliseu Padilha (Casa Civil), Osmar Terra (Desenvolvimento Social e Agrário),
Leonardo Picciani (Esporte), Ricardo Barros (Saúde), José Sarney Filho (Meio
Ambiente), Henrique Alves (Turismo), José Serra (Relações Exteriores e Comércio
Exterior), Ronaldo Nogueira de Oliveira (Trabalho), Alexandre de Moraes
(Justiça e Cidadania), Mauricio Quintella (Transportes, Portos e Aviação
Civil), Marcos Pereira (Indústria e Comércio), Fabiano Augusto Martins Silveira
(Fiscalização, Transparência e Controle) e Fábio Osório Medina (Advocacia-Geral
da União). Que a lucides predomine nos cidadãos e os faça concretizar as condições
para as ações em direção à uma realidade sem fábulas, sem subterfúgios, sem
truques. Indignar-se e reagir contra injustiças sobrepujando as estupides e dignificando a criação.
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