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Poder-se-ia dizer, ter medo, é valorizar a vida...

Ai está um sutil modo de usar-se  a inteligência e instintos para contornar receios e disfarçar um suposto controle sobre a condição para com a vida. Mas, de nada valem os temores frente à realidade, onde não compreendemos a morte e somos forçados a fazer de outras formas de vida, nosso combustível: Seja vegetal ou animal. Sejam as hienas, os leões, cobras, vírus, delicados coelhos, lindos pássaros e humanos; assim, a vida se da neste planeta com as espécies dando cabo de outras para que não cesse a propagação e constância do mundo biológico...

Para refletir...

Crenças, fé, são características, apelo existencial, individual, psicológico, manifestação do universo como recurso de amparo para o acontecimento da vida em nós como pensantes, essência íntima de cada ser humano. Não tentes induzir alguém a seguir seus passos de credo, ou os de alguém que disse a você que os deles eram os certos. Use seu discernimento, a sabedoria de que és dotado, mas que por descuido passou a procuração para que outros fizessem dela o que bem entendessem. Pratique o bem de que forma for e, sentira a força do cosmos atuando em, e com você. Vives assim como eu, sem necessariamente ter que aceitar verdades de outros. Mas nós, que damos enfase ao intelecto, não eliminamos os males da humanidade apenas com fé e crenças, basta ter consciência deste fato em nossa história. É preciso haver atitude constante frente aos freios que a indiferença, a apatia e o egocentrismo permite. Olhai os lírios do campo… E verão homens em guerra, pisoteando-os. Milhares de crianças como estas e outras tantas pelo planeta, não sabem, não se importam com nossos caprichos de adultos; se somos ateus, religiosos ou outra coisa qualquer. Só querem viver, brincar, sorrir assim como as flores quando há luz.

Mitos, filosofias e dogmas inflam a alma, alimentos mantém a vida. Passamos por um longo período de, como se estivéssemos hibernando nossa capacidade de sermos solidários por amor inteligente e, afetivos incondicionalmente. E assim, como um trator pode remover montanhas… Nós podemos, sim, fazermos bom uso dos recursos naturais em benefício de todo ser humano que existe e, nasçam. Mas, jamais devemos aceitar cenas rotineiras como estas. Infelizmente, existe um problema, assim como certos vegetais adaptativamente fazem do vento, da água, estômagos e pelos dos animais um meio para se propagarem, humanos, frente a repetidas cenas e fatos, terminam também se adaptando aos acontecimentos, deixando-se envolver pela indiferença aos infortúnios alheios. Até mesmo esquecendo-os, somente dando atenção a contratempos quando são envolvidos por eles. Alguns humanos, isoladamente ou em grupos, durante o caminhar das civilizações, estiveram e, continuam tentando explicar o inexplicável, segundo seus pontos de vista, razão e interesses; inexplicável com relação a domínio e profundidade de entendimento do universo por cada um deles. Em tudo que se desconhece, tem-se dimensionado, qualificado, enumerado e tido como exato até o momento que se prova o contrário. Sol, não se sabe se mecânica, naturalmente ou como desígnio, mantêm-se numa constante euforia gerando luz, mantendo a vida, gerando calor e, esta façanha unicamente com seus próprios recursos, queima, transformando hidrogênio em Helio. Salvo trabalho de cientistas, pesquisadores e pensadores, tudo que foi, é ou será dito, não vai além de especulação, adoração ou conveniência às nossas necessidades de amparo psicológico na aceitação que tudo tem um propósito que nos atenda. A criação é surpreendentemente de uma forma totalmente adversa àquela que adotamos ou, como simplesmente a imaginamos. Seguimos irresponsavelmente filosofias dogmas e mitos primitivos que insistem em afirmar que a mesma é simplesmente como se encontra. Em outras palavras, tudo que nos condenam a eternidade obscura da ignorância. Fabulas são criadas, desenvolvidas, mudadas e moldadas a cada tempo com o intuito de se manter a humanidade com medo e na servidão. A criação é violenta, fria e indiferente às obstinações humanas; vazios, sofrimentos e angustias sempre presentes, mas não é difícil entender como podemos caminhar e viver no meio desta pradaria mista de incertezas. Sabe, naqueles baques, fração de tempo muitíssimo rápido que quase todos temos vez ou outra, quando menos nos preparamos; a sensação é de nos locomovermos, nos projetarmos para outro paralelo de consciência, neste exato momento estamos vivendo uma luta, uma reação desesperada de nosso eu tentando se libertar dos milenares condicionamentos que nos aprisionam retardando nosso desenvolvimento pessoal. Tornarmo-nos incapazes de nos livrarmos dos massivos e constantes condicionamentos em função da organização social, mas, felizmente ainda não anulamos nossas características criadoras e de discernimento. Essas, desconhecidas ou ignoradas pela quase totalidade das pessoas. Basta analisar o número de pesquisadores em seu tempo, pensadores e humanistas que surgem a cada geração, raríssimos em comparação a totalidade de cidadãos no mundo. Devemos ser cooperativos, é bom, e todos têm de se beneficiar deste inteligente e pessoal desempenho para existir uma sociedade harmoniosa. Só não é admissível que deixemos apagar a independência do ser único, e nos tornarmos robóticos. Alexandre, o grande, (para os que se permitem pequenos) : Para aqueles que engrandecem em
Uma oportunidade, alguém para servir de reforço a força de sugestão para grande massa humana, poucos foram tão convenientes a ponto de induzir 25 mil homens a perecer na travessia impossível de um deserto infernal: E isso, somente por capricho, em rejeição dos soldados pela continuidade sem sentido de guerras bestiais, distância e tempo longe de suas famílias. Em nosso tempo, se tratando de criaturas inteligentes, mas, passivamente subordinadas, quantos não ficaram para perecer enquanto seu líder, voltava tranquilamente para o conforto de seu lar dizendo que o Fronte estava perigoso? Por acaso neste país não haveria homens mais corajosos ou substituíveis? Ou ele, em seu mundo de fantasia, imaginava uma guerra como conto de fadas onde o príncipe é o herói e, somente os soldados (cidadãos) perecem?   Em nossos dias atuais, um determinado político diz… Faço parte da história deste país. Percebia-se um apelo incondicional em defesa de seus atos, seus princípios, em sua expressão. Mas, pequenos acertos de cidadãos não pode apagar grandes falcatruas. Se assim for, não há mais penas cabíveis para infratores, por fim, todos que erram, em seu passado em alguma coisa acertou. Não justifica de forma alguma ficar livre de uma investigação presente, (uma CPI) por um acerto do passado. red9juarez
      
                                                                                            

Erro humano fatal, fazer-se de bonzinho e exigir bondade alheia.

A vida, de qualquer forma, com seu cotidiano acontece para todos, quer tentemos direcioná-los ou não; a verdade é que somos compostos pelas mais variadas personalidades, e em consequência disso, as diferenças se dão em gênero. Se existem aqueles que sentem prazer em ser solidários, prestativos, e até mesmo por em  risco suas próprias vidas por outros, não devemos nos esquecer que não raro, nos deparamos com quem sem remorso algum, tortura, escraviza e tira a vida de seus semelhantes, sorrindo. Há maneiras diretas e sutis de se eliminar alguém: Tirando-lhes a vida matando-o, ou elaborando sistemas opressores e sugestões que os levem a servir sem exigir ou revidar: Embora se tornem apáticos, raquíticos e definhem lentamente, enquanto confia que uma outra pessoa possa tratar bem de seus interesses, suas obrigações naturais...                                  

Meu país é o planeta: Governo mundial?


A razão da exposição da bandeira é simplesmente localização geográfica.

A mim, interessam o cintilar das estrelas e o comunicar com pessoas distantes. Símbolos dividem, distanciam, fomentam intrigas e guerras.
Não que não tenha apego e consideração pelas coisas, tenho sim, pela vida humana. Tudo que fomenta discórdia e violência, devemos descartar. Digo isso aos que pensam como eu. Discordo e descarto a ideia de um governo mundial. Pelas experiencias já vividas pelos países em seus regimes, nota-se que, não se tem tido bons resultados em termos gerais. Os modelos já postos em prática, funciona bem para  lideres quando ditadores ou, para os que encabeçam  lideranças escalonadas: Resultado, humanos não têm vividos como humanos, entendo o que acabo de mencionar como que, obrigatoriamente termos obrigações naturais com o coletivo e com o próprio individuo. Não é cabível um governo mundial, não há necessidade para que essa ideia tenha sentido ou futuro. Homens, são diferentes das outras espécies existentes no planeta, a inteligencia o torna capaz de existir sem lideranças, isto é: Não sem regras, mas, diferentes do mundo que consideramos animal, como um líder dirigindo o rebanho. Devemos estar atentos sempre, sem jamais nos esquecermos que os indicados que assumem cargos públicos são pessoas, não máquinas frias sem vaidades, interesses ou ambições. Atenção aos termos qualificativos aplicados nas manifestações individuais ou coletivas quando se dão, instigando cidadãos a agirem pela emoção repentina e, sem questionar, irem contra uma reação indicada como maléfica: Contrárias às atitudes recomendadas quando trata-se da jurisprudência que recomenda a razão. A diversidade de sistemas sociais nos diversos países é favorável ao bem estar dos seres humanos neste planeta: Através dos modelos, as sociedades podem seguir com a observância dos resultados refletidos pelas regras dos mesmos em seus cidadãos. A pratica da intervenção em países, somente com sedimento da aceitação pela maioria dos cidadãos, isto, sem representantes, tendo como validação a vontade dos povos através de votos pelo sim ou pelo não.  O objetivo de tal prática, evitaria que países fossem saqueados ou mantidos boicotados e na miséria, simplesmente por interesses econômicos de pequenos grupos, uma vez que nenhum pai ou mãe normal gostaria de ver seu filho mutilado ou morto: A humanidade em conjunto estaria zelando pela vida em todos os pontos onde houvesse um grupo social organizado. Práticas como, a robotização de massas, como vimos recentemente pelos meios de comunicação de um país de ditadores; cidadãos do continente africano instigados a se corromperem entre irmãos enfraquecendo a oportunidade de ter seu país agigantado, permitindo que sugadores da vida explorem seu subsolo enquanto os que nascem sobre, morrem em uma das piores forma de se ter um fim a vida ( Fome e sede ). Agora, lideres de todos os cantos do planeta se reúnem, surgem com novos planos por falta de ocupação produtiva do próprio trabalho individual, preocupados em não perder a mordomia do mandar e tomar ao invés do produzir: Vampiristicamente, aberrantemente, coisa que nem mesmo se pode imaginar, até mesmo comentar qualquer possibilidade de vir a ser controlada a internet por qualquer forma de Regime, Sistema ou Estado. Bens universais já são metodicamente servidos a bel prazer do capital privando o uso do direito natural de milhares de seres humanos: A água, sim, a água: igualmente a energia elétrica. A função do Estado tem ido além do cuidar dos interesses dos cidadãos: Estadistas fazem de suas posições fontes de prazer , luxúria e renda evidentemente. Claro que para isso se manter é preciso controlar e, ai está à razão , de posse do controle do ( Mana...Internet), bloqueiam-se a liberdade de se explorar o conhecimento, a real fraternidade ( fraternidade teórica está excluída) entre os povos e internautas, dificulta-se a harmonia entre países mantidos pelos seus governos ou pequenos grupos influentes a livrarem-se de seus eternos conflitos. A humanidade precisa entender , Deuses dividem os homens, a internet os tem unidos com liberdade; não se deve permitir seu controle. Que os nomeados a representarem as sociedades,  realizem bem suas tarefas de trabalho e, não interfiram na evolução dos povos. Façam seus méritos e progresso advirem da criatividade, produção própria: Sem provocar guerras para vender armas, submeter países para  tomar seus bens. Comentar sobre uma possibilidade, a de controlar a internet. Todos sabem a importância da mesma para a liberdade, e não permitirão tal absurdo.          









Um exemplo, de como podemos errar em fazermos juízo prévio do caráter e personalidade de um desconhecido. Ajuda sob as águas.


AJUDA SOB AS ÁGUAS

Um relato real – Rio Mogi Guaçu, Guatapará – SP

A avidez em fazer bom uso do tempo, às vezes, nos faz deixar passar detalhes valiosos à nossa volta. Este, meu primeiro blog, é uma forma de partilhar experiências e pensamentos com pessoas de todos os cantos — ainda que sem o contato direto, sem o olhar frente a frente. Há, contudo, os que, como eu, buscam algo que vá ao encontro de seus anseios mais íntimos.

Escrever sempre foi um prazer. É por isso que me envolvo nesse universo de palavras. Na essência dos meus textos, carrego a honestidade de um simples desejo: ser lido. Mas não apenas isso — seria egoísmo da minha parte. Em tudo o que publico, quero deixar algo que inspire, que sirva de estímulo ou exemplo, algo que, de algum modo, possa fazer bem a quem lê.


Domingo ensolarado

Acredito ser justo iniciar minhas exposições com uma história real — um episódio que, felizmente, terminou bem e me mantém aqui para contá-lo.

O cenário era o rio Mogi Guaçu, sob a velha ponte de Guatapará, num domingo de sol forte. O céu estava limpo, as nuvens pequenas e brancas se espalhavam pelo horizonte, e a luz parecia abençoar a alegria das pessoas reunidas. Famílias, crianças, jovens e adultos — uns nadavam, outros apenas observavam da ponte.

Eu, cansado de tanto nadar pela manhã, tentava descansar na areia. O calor era intenso, e o reflexo da água fazia o sol parecer ainda mais vivo. De vez em quando, eu protegia os olhos com a mão, evitando a areia levantada pelas crianças que corriam por perto.

O rio, em época de chuva, chegava a cem metros de largura. Sua força e beleza sempre me fascinavam — seguia seu curso firme, desviando de pedras, rompendo distâncias, sem jamais se deter.

De repente, gritos cortaram a tranquilidade da tarde. Adultos e crianças corriam em desespero. Levantei-me, sem entender o que acontecia. O pilar da ponte me impedia de ver o que havia além, mas algo em mim despertou. Pressenti um afogamento.

Corri até a margem. Vi pessoas apontando para o meio do rio. Um rapaz se debatia, pedindo socorro, as palavras quase engolidas pela água. Segundo os amigos, ele não sabia nadar e havia bebido demais.

Havia ali bons nadadores, mas ninguém agia. O medo os paralisava — e a cada segundo o rapaz afundava um pouco mais. A canoa mais próxima hesitava em se aproximar; temiam que, em seu desespero, ele virasse o barco.

Eu observava tudo à distância, dividido entre o impulso de ajudar e a voz interna que dizia para não me envolver. Eu era um estranho na cidade, sem moradia fixa. Dormia em bancos de praça ou perto dos pesqueiros à beira do rio. Viera de um colégio de órfãos e sobrevivia como podia. As pessoas me olhavam com desconfiança, sem nunca me conhecer de verdade.

Mas ali, diante de um ser humano prestes a morrer, não havia espaço para hesitação. Mesmo sem treinamento, mergulhei.


O resgate

A correnteza era forte. O rapaz já perdia a consciência. Seu olhar estava distante. Nadei até ele e agarrei seu pulso direito com a minha mão esquerda. Ele tentou se apoiar em mim, mas isso nos levaria ao fundo. Gritei para que se acalmasse.

Por instinto, torci o braço dele para mantê-lo afastado do meu corpo, enquanto impulsionava com as pernas para mantê-lo à tona. Ele pesava como se o corpo já tivesse desistido. A correnteza nos arrastava rio abaixo, mas eu sabia que lutar contra ela seria inútil. Deixei que nos levasse, tentando apenas mantê-lo vivo.

Ouvi gritos da ponte e da margem. As pessoas acompanhavam aflitas, impotentes.
Uma canoa se aproximou — alguém tentou me alcançar com uma vara de pesca. No impulso, agarrei-a, e nesse instante fomos puxados para baixo. A água escureceu. O brilho do sol sumiu.

Debaixo d’água, pensei: Se ele ficar, eu também fico.
Reuni o resto das forças e nadei para cima. Os pulmões queimavam, mas continuei. Senti o peito arder como se houvesse brasas dentro. Quando a luz começou a surgir sobre nós, percebi que ainda havia tempo. Emergimos, ofegantes.

A correnteza nos havia levado um bom trecho. Meus pés tocaram o fundo pedregoso — a margem estava próxima. Segurei a borda da canoa, e puxaram o rapaz. Depois, me ajudaram a subir.

Ele, ainda atordoado, recusou ajuda, levantou-se e correu cambaleando com a água na altura dos joelhos. Fiquei parado, sem dizer nada. As pessoas se aglomeravam ao redor. Eu apenas me afastei, em silêncio, seguindo na direção oposta.

Pouco tempo depois, deixei Guatapará.
Sem documentos, com dezessete anos e uma paixão juvenil deixada para trás, parti para São Paulo.

E a vida continuou...


Epílogo

Aquele dia marcou mais do que um simples salvamento. Foi a primeira vez que senti, de forma plena, o valor da vida — e a certeza de que, mesmo invisível aos olhos de muitos, eu podia fazer diferença.

Red9 : O Visionário que semeia o Amanhã   Filósofo urbano, arquiteto de ideias audaciosas, Red9 não sonha pequeno. Ele confronta as raízes d...