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Suplantando Mitos

  1.  Uns, descaradamente, dizem ter sido escolhidos entre todos os humanos de um tempo, de uma época, para representar a essência divina de um deus onipotente e criador. 
  2. Que pouca vergonha! Que desmérito o comportamento de adultos, chefes de Estado e autoproclamados representantes dos deuses.

Detentores de bens materiais suficientes para acabar com as desigualdades e a fome no planeta, continuam manipulando, controlando e induzindo as massas a acreditarem que todo mal existente é fruto do merecimento dos próprios seres humanos. Ora, pobreza não é causa natural. O universo desconhece esse conceito, e não há lugar para adjetivos desse tipo sequer entre outras espécies da vida neste planeta.

Basta observarmos indígenas e animais — frequentemente desconsiderados por grande parte da humanidade — para vermos que não existe situação semelhante: uns acumulando e outros morrendo de fome. Entre os povos indígenas, quando há fartura, todos comem; quando há escassez, divide-se o pouco com igualdade.

Meus pensamentos não são os de um cético que visa destruir religiões, eliminando-as por princípio. O que exponho é a opinião sincera de um ser único entre quase oito bilhões de pessoas: deve-se admitir a liberdade de cada um viver seus sentimentos e crenças, desde que não provoquem sofrimento, medo, depressão ou tristeza.

Certa vez, ouvi de alguém, dirigindo-se a mim: “Você é um frustrado.” Não retruquei, pois sabia não ser. Tudo em mim está bem; gosto de ser como sou. Na maior parte do tempo, sorrio. Não sou escravo de desejos. Quando não há companhia, leio bastante, toco violão. Quando há, uma basta. Acumular coisas não me atrai. Em suma, usar a palavra frustração contra alguém me parece uma forma disfarçada de agressão.

Mais tristeza que desgosto sinto quando passo diante de escolas já existentes antes mesmo de meu nascimento. Penso no que a humanidade tem perdido sob a direção de adultos que deveriam zelar pelos interesses da sociedade, mas garantem, antes de tudo, impunidade, estabilidade e salários polpudos. Transformam o Estado em fonte de conforto pessoal e familiar, além de servir a amigos e indicados por influência. Chegam até a legislar em causa própria, aumentando os próprios vencimentos, alegando ser direito constitucional. Mas que travessura legal é essa? A mesma Constituição que deveria assegurar o básico a quem sobrevive com salário mínimo, não é cumprida.

Desviei-me um pouco do foco, mas volto: todo mal que a sociedade enfrenta é manipulação daqueles que organizam as bases éticas e morais. Regras e leis são moldadas para interesses de classe, não do coletivo.

Todos nós, dotados das condições físicas normais, temos discernimento suficiente para distinguir atitudes que fazem bem ou mal. Mesmo uma educação básica — familiar, vinda de pais ou tutores — nos dá consciência do impacto de nossas ações. Ao lembrar das escolas, penso no quanto eu e milhares de crianças poderíamos ter contribuído para o bem social, se o Estado tivesse cumprido seu dever de formar cidadãos, não apenas de manter privilégios pessoais.

Sugiro, inclusive, que aqueles que veem cargos públicos como oportunidade de enriquecimento deveriam, em vez disso, sustentar-se com dois ou mais empregos, como fazem milhões de trabalhadores.

Ter opinião é um direito de todos. Mas expressá-la exige base sólida: compreender a origem e a direção do debate. Chateia-me ouvir pessoas dizendo: “Estou bem em casa, os outros que se virem, que explodam.”

A rotina dos adultos, em geral, é invocar um deus para servi-los em vida e após a morte, pedindo saúde sem cuidar dela, desejando sempre mais para si, num mundo onde cada vez há mais viventes — e, quanto mais se concentra, mais gente fica sem.

Os adeptos diretos do cristianismo — hoje infiltrados em setores decisivos de paz e guerra — desestabilizam nações com conflitos e interferências. Acostumados à exploração, à escravidão, à tomada de posses, mantêm a humanidade servil por meio de verdades forjadas, culpas inventadas e o medo constante. A conivência de líderes religiosos e políticos envergonha nossa espécie. Nada fazem para deter a matança de crianças, em qualquer lugar do mundo.

Já disse em outra ocasião: adultos escolhem ou cedem sem resistência à imposição de seus líderes… as crianças, não.

red9juarez

Quem Realmente Decide o Destino da Humanidade? Seriam os reais terroristas, sem ficção, as lideranças Politicas e Religiosas?

 

A Herança da Hipocrisia: o Peso das Decisões Milenares

Por red9juarez

Introdução

Ao longo dos milênios, a humanidade construiu narrativas para explicar a origem de tudo: o universo, a vida, o destino e até as tragédias. Mas, por trás dessas histórias, há sempre aqueles que se autoproclamaram guardiões da verdade — indivíduos que, em nome da sabedoria, manipularam consciências e moldaram culturas inteiras. Hoje, o resultado dessas heranças é visível em guerras, injustiças e na contínua destruição da nossa própria casa: a Terra.


Os “detentores da verdade”

Por gerações incontáveis, adultos afirmaram possuir respostas para todas as perguntas imagináveis. Diziam conhecer a história desde a criação dos mundos até os motivos íntimos de ações divinas. Chegaram a justificar que um deus teria sacrificado o próprio filho para “dar nova vida” a uma causa já perdida — um ato que, segundo eles, serviria como salvação para a humanidade.

Por trás dessa narrativa, porém, há a marca clara da manipulação: uma indução que coloca a responsabilidade pelos males do mundo sobre o próprio ser humano, mas apresenta a punição como obra de uma divindade. E, curiosamente, aqueles que sustentam essa lógica são sempre os mais próximos dessas supostas divindades, afirmando terem sido escolhidos como especiais entre todos.


Da retórica à violência concreta

O que poderia soar apenas como discurso religioso ou político ganha contornos reais e brutais. Esses mesmos líderes — agora com a conivência de autoridades modernas — continuam, de forma direta ou indireta, a destruir vidas e ecossistemas. Explodem crianças, destroem a natureza e tratam a decência como um detalhe dispensável.

A indiferença coletiva torna todos cúmplices. Não importa se alguém está em um campo de batalha ou trancado em casa acreditando estar longe das responsabilidades: o reflexo de uma sociedade mal ajustada chega para todos, mais cedo ou mais tarde.


A contagem invisível das mortes

Na história, o número de vidas ceifadas é tão imenso que as estatísticas se tornam quase abstratas. Povos indígenas, negros escravizados, e até mesmo, brancos que viveram sob sistemas de servidão foram vítimas de séculos de violência. Hoje, o “salário mínimo” cumpre um papel sutilmente semelhante ao da escravidão: manter milhões presos a uma sobrevivência mínima, sem acesso à dignidade plena.

Frente a esses números, a comoção por casos individuais — embora legítima — revela o quão anestesiados estamos para a escala real do sofrimento humano.


A ciência, o corpo e a essência

A ciência moderna nos oferece conforto físico e prolonga a vida. Mas essa conquista, embora valiosa, é insuficiente se não for acompanhada de evolução moral e consciência coletiva. Questionar, compreender e contribuir para uma harmonia global é a verdadeira fronteira do avanço humano.


Conclusão: a fronteira que ainda não cruzamos

Enquanto não rompermos com a hipocrisia milenar, continuaremos reproduzindo injustiças sob novas máscaras. A verdadeira sabedoria não está em proclamar-se “escolhido” ou guardião da verdade, mas em assumir a responsabilidade compartilhada pela vida — humana, animal e planetária.

Somente quando abandonarmos as heranças de manipulação e abraçarmos a harmonia como propósito comum, poderemos, enfim, transformar nossa história.

red9juarez


Estrelas, Pensadores e a Urgência da Consciência

Existimos e convivemos com as estrelas cintilando no firmamento, e com os comparáveis deuses teóricos das fábulas míticas. 

Também podemos dizer que interagimos com eles, com a diferença de que, enquanto as estrelas nos fazem sonhar, existem os cientistas, os questionadores e os filósofos.

Indivíduos que se dedicam ao estudo da filosofia, uma disciplina que investiga questões fundamentais sobre a existência, o conhecimento, a razão, a moral e a linguagem.

Esses pensadores buscam compreender o mundo e a condição humana por meio do pensamento crítico e da argumentação racional.

Não pode haver razão ou argumento válido que nos impeça de reconhecer, para o bem-estar social, a urgente necessidade de incluir nas escolas de todos os níveis paralelamente às matérias da educação convencional o ensino da Filosofia e da Sociologia. 

Se amenizamos as dores físicas com a arte da ciência e tecnologia e agora, transpassando os limites dos sentidos, para somente assim, compreender a quântica, muito em breve, através desta, mais um salto, um degrau na evolução em direção ao macro e microcosmo e provavelmente ao infinito Universo. Se há de se reverenciar algo ou alguém nesta vida, sem dúvida alguma são estes, devido sua dedicação voluntária ao conhecimento(todo conforto de que tens acesso são devidos aos referenciados acima). 

red9juarez   

A estúpida concordância fora de tempo

 A estúpida concordância fora de tempo: iniciativas e decisões apoiadas paralelamente pelo primitivismo e pelo intelecto. Estimula-se o querer sem limites, em todos os sentidos, seja no campo sentimental ou material. Tudo o que excede nossas necessidades básicas e individuais torna-se imprudente, ao tender a sair do controle e a provocar anomalias fatais como guerras, escravidão, abandono e miséria por onde houver seres humanos. 

 O instinto selvagem de matar para sobreviver garantiu a continuidade da espécie em um passado que chamo de eterno — eterno porque, enquanto houver futuro, o presente o acompanhará, e, com ele, também estará sempre o passado. Essa prática primitiva de matar para comer ainda ecoa, e é comparável àquela que, atualmente, justifica a escravidão de outros para satisfazer desejos fúteis. Há algo de leviano nessa necessidade humana de dominar e de viver na ociosidade às custas do outro. 

 Quase todos os seres humanos gostariam de viver como pássaros ou borboletas, voando livres, sem precisarem conquistar seu alimento. Sejamos honestos: ao buscarmos a melhor forma de convivência, perceberemos que os mesmos instintos bestiais do passado ainda moldam nossos comportamentos. E é justamente essa sede de extermínio, essa recusa em escolher o bem-estar comum, que perpetua a barbárie. 

 O querer sem limites é o combustível da humanidade. Ele alimenta guerras em que não importa quem é assassinado: crianças, animais, vegetais, o planeta inteiro. Tudo é devastado em nome da posse, da cobiça, do saquear o que pertence ao outro. 

 Muitos criticam os líderes que instigam guerras e escravizam. Mas não nos esqueçamos: somos mais de oito bilhões. A responsabilidade é coletiva. Some os governantes e os líderes religiosos — ainda assim, são minoria frente à população mundial. Então, por que seguimos permitindo os mesmos erros? Já passou da hora de rompermos com o comportamento primitivista e darmos o próximo passo na escala racional. 

 Fortaleça seu “eu”. Contribua com o desenvolvimento de uma cultura voltada ao bem-estar comum. Se isso acontecer, extinguir-se-á a famigerada arma: o corpo com cabeça de humano e comportamento de besta. Dignifique sua existência fazendo bom uso da razão, esse recurso poderoso que tanto negligenciamos. 

 Não é preciso integrar grupos por ser comum aparecerem aproveitadores. Tampouco é necessário repetir expressões vazias como “que Deus te ajude”. Se o semblante do seu rosto transmitir paz por onde passar, isso já será uma forma genuína de ajuda. E esteja certo: um rosto sem cara feia é contagiante. 

 Essa estúpida concordância entre racionalidade e primitivismo — esse instinto de tomar, subjugar e matar — precisa cessar. Muitos escolhem caminhos distorcidos, vendando os olhos, selando a transparência e impedindo a mente de compreender a maravilha de existir. 

 Este planeta é uma casa celestial. Um emaranhado de formas que lutam para se adaptar, sobreviver e continuar vivas. A simbiose é uma prova de que a vida quer cooperar, e não destruir. Se destruir fosse o caminho natural, a simbiose entre as espécies não faria sentido. 

 Temos um intelecto único. Ele não nos foi dado para tomarmos, matarmos e destruirmos, mas para usá-lo em favor do conforto e do bem-estar de toda a vida. Sem dores provocadas, sem guerras, sem fome e sem tristezas causadas por nossos atos inconsequentes. 

 Dignifique sua existência. Use seu rosto para transmitir paz. Use sua mente para construir um mundo em que todas as espécies possam coexistir. E, acima de tudo, rompa com a ilusão de que tudo existe para servi-lo. Não há maior grandeza do que a consciência de que somos parte de um todo que quer viver.

red9juarez

A estupidez superando a extraordinária maravilha (os homens).




 Durante milênios, a humanidade se deixou levar por narrativas moldadas ao gosto de poucos.  Aceitamos, muitas vezes sem questionar, sermos a semelhança de alguma divindade — e com isso, justificamos nossas ações mais cruéis com a roupagem da “missão divina”, da “ordem superior” ou do “interesse nacional”. 

No entanto, o que se vê, de maneira brutal e recorrente, é a total irresponsabilidade coletiva com o que realmente importa: a vida. 
Milhares de pessoas seguem sendo sacrificadas todos os anos em guerras motivadas por caprichos, por disputas de poder, por interesses comerciais ou recursos naturais — nunca por necessidade real de defesa da dignidade humana. 

A Organização das Nações Unidas (ONU), criada após a Segunda Guerra Mundial com o propósito nobre de evitar novos conflitos e promover a paz, tornou-se, ao longo do tempo, um organismo burocrático que, na prática, serve quase sempre aos interesses dos países que o financiam com mais força econômica e política. 
Enquanto discursos ecoam em salões climatizados, bombas caem em comunidades indefesas. 
Enquanto resoluções são “avaliadas”, crianças morrem sob os escombros da omissão. 

A estrutura do Conselho de Segurança, por exemplo, revela essa disfunção: cinco países possuem poder de veto absoluto (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido), mesmo quando as decisões envolvem crimes contra a humanidade. 
Isso transforma a ONU num espectador privilegiado, com as mãos atadas por seus próprios pilares de poder. 

Além disso, leis e tratados internacionais têm sido criados e aplicados mais em benefício de grupos ou setores privilegiados do que para o bem comum das nações. O direito internacional, muitas vezes, é moldado por pressões econômicas e lobbies corporativos. 
A justiça, em escala global, tornou-se seletiva — e a impunidade dos líderes que promovem massacres, ocupações ilegais e violências institucionais é um escárnio que grita aos olhos de qualquer cidadão com senso ético minimamente desenvolvido. 

O mundo precisa de um tribunal verdadeiramente autônomo e eficaz, com legitimidade para julgar e condenar líderes que atentam contra a paz, independentemente de sua nacionalidade, poderio militar ou peso econômico. 
Mais do que isso: o povo mundial precisa assistir — ao vivo e com todas as câmeras apontadas — o confronto desses líderes com as consequências de suas decisões. 
Não por espetáculo. Mas para dar um fim à farsa da impunidade. 

Chegamos ao século XXI com tecnologia capaz de conectar bilhões de pessoas instantaneamente, mas ainda guiados por instintos primitivos e narrativas que alimentam ódio, segregação, ambição desenfreada e medo. 
Não é mais admissível que sejamos manipulados como peças de um jogo controlado por poucos. 
A liberdade e a dignidade dos povos não podem continuar reféns de interesses financeiros e estratégias geopolíticas obsoletas. 

O tempo da razão chegou — ou, ao menos, deveria ter chegado. 
É preciso romper o ciclo da omissão, da falsa neutralidade e da indiferença institucionalizada. 
Não se trata de escolher partidos ou bandeiras, mas de escolher a vida, a justiça e a responsabilidade. 
Cada um de nós tem uma parte nesse processo. E calar, neste momento, é ser cúmplice. 

 

Saques e Exclusão

 








Os Estados, países do globo, nações tem que ser obrigatoriamente existirem sem xerifes. Punição, bloqueio e exclusão a outros com ações de saques dos benefícios desenvolvidos pelos países, também recursos minerais ou de qualquer natureza já existentes tem que ser intocáveis por estrangeiros. Nas fábulas, criadores de mensagens otimistas e divagadores usando princípios filosóficos, ate aqueles que se beneficiam com insinuações de que de uma forma ou de outra, tendem a induzir acreditarem ser o humano um ser completamente apto a acessarem paraísos a sua espera desde que se comportem, sigam regras pré-definidas. Um fato contraditório à realidade da criatura humana, é ser a espécie abastecida de farta característica como a afabilidade, paralelamente com o egocentrismo fomentando a violência. Em guerras é comprovado que durante os confrontos, não importa quem seja os que se encontram em vantagem, atos de toda forma de violência, serão praticados pelos que estejam em vantagem no campo de conflito: só existe uma parte das sociedades que perdem com este estúpido comportamento; as crianças. Crianças não são preconceituosas, não escolhem lideres religiosos nem políticos para si mesmos nem para seus pais ou tutores. Por isso não são responsareis pelas barbáries do adultos. Verdade seja mencionada aos ofuscados crédulos daqueles que floreiam a vida com a aceitação de que somos a perfeição da criação. Na biologia, a vida não é possível sem que além de casos de canibalismo, ela não se mantêm sem que uma devore a outra. Violência é real em toda forma de vida, principalmente a nossa, digo principalmente em razão de sermos racionais, houvesse uma balança para se medir o peso entre ações comportamentais racional e primitivo, teríamos a balança em sentido oposto totalmente do lado da influência primitiva, cedendo totalmente para o lado nada inteligente, entanto, desmitificando que somos especiais neste universo, basta atentar pelas guerras passadas e presentes o que se faz com as crianças. Podemos ser ainda um dia, humanos dignos da inteligência, quando nos livrarmos dos mitos, nos conscientizarmos do grande engodo da aceitação da ideia da existência de seres humanos especiais, escolhidos para representar, intermediar o celestial. O caminho único e última chance para todos é pela educação das crianças, ensiná-las a não desprezarem sua capacidade natural de compreender as dores, respeitar os espaços alheios, valorizar o afeto, e não serem cúmplices na formação de sistemas que se dedicam a ludibriar, criar regras que façam uso, façam uns serem escravos de outros, mesmo que seja de forma sutil.


red9juarez


 

A Imaginação e a Adaptação

Divagamos pelo incomensurável e infinito campo da imaginação — um dom vital, movido pela nossa capacidade criativa, atendendo ao chamado da vida.

Nesta jornada, buscamos incessantemente nos adaptar ao meio. Contudo, o desprezo pelo uso sábio dessa mesma imaginação nos impulsiona em buscas confusas por respostas… mesmo quando sequer formulamos as perguntas corretas.

Esse desalinhamento nos mantém estáticos no tempo, dificultando — ou mesmo impedindo — a evolução e o aprimoramento da nossa essência.


O Ciclo dos Erros Humanos

É necessário, com humildade, reconhecer as razões de tantos fracassos, desacertos e a falta de compreensão diante dos erros que se repetem, geração após geração.

A história humana comprova esse ciclo: passado, presente e, infelizmente, também o futuro seguem marcados por reincidências evitáveis.

Se não formos individualmente responsáveis por nossa própria existência — e, indiretamente, pela existência dos semelhantes — permaneceremos aprisionados nos mesmos padrões.


A Falta de Estímulo ao Viver Consciente

Não se inspira, tampouco se estimula, um trabalho constante voltado ao aprimoramento da forma como nos relacionamos com o mundo, com nossos atos, com a vida.

Falta orientação para atitudes saudáveis diante da existência, dos animais, dos vegetais e do próprio planeta.

As Sensibilidades e as Discordâncias

Sensibilidade à dor, aos sentimentos, às cores, aos sons — até mesmo às imagens — varia amplamente entre os indivíduos. Perceber essas nuances é essencial.

Qualquer tema que se aborde trará discordância: seja política, religião, mitos ou sabores. A unanimidade é praticamente impossível.


O Limite da Consciência

Há um limite transponível — muitas vezes cruzado sem consciência — que aguarda ser iluminado pela atitude manifesta de uma inteligência desperta.

A superação está lá, no horizonte, esperando o salto consciente que cabe somente a nós.


Progresso Tecnológico vs. Estagnação Moral

Fomos à Lua. Estamos a caminho de Marte. E, ainda assim, não conseguimos nos livrar da maldade, do preconceito e de tantos vícios e mentiras que nos aprisionam.

Seguimos sendo conduzidos por líderes que manipulam a boa-fé daqueles que não romperam com os instintos mais primitivos.


Mitos, Medos e Violências Arcaicas

Medo das sombras, sons do vento, relâmpagos… Acreditava-se que sacrificar crianças tornaria a terra fértil. Comer semelhantes por fome — ou para absorver a “força” da vítima.

Animais sangrados em oferendas a mitos.

Hoje, as barbaridades continuam.



Violência Atual e Indiferença Global

Crianças despedaçadas. Pais assassinados. O primitivismo não é passado — está aqui, no presente.

Tudo isso, para satisfazer interesses e posses materiais.

A indiferença frente às violências sofridas — especialmente em países fragilizados — gera vítimas e, inevitavelmente, futuros vingadores. A eternidade da violência se perpetua.


Imagine se a África de Traoré decidisse reagir hoje à cobrança de mais de quinze milhões de seus cidadãos e não foram somente sete milhões, mas sim escravizados, amputados de seus membros e roubados de suas riquezas pelos americanos na produção de algodão. E isso sem mencionar outros países da Europa, que, admirados por muitos, ignoram a violência que perpetraram no passado em todos os continentes, em uma época não muito distante: tomando terras, matando e destruindo cidades de seus algozes, justificando atos como os que ocorrem na situação entre Israel e Palestina, onde o extermínio é considerado justificável. Não é justificável; é violência primitiva, especialmente com a indiferença da ONU, que lhe concede o distintivo de xerife do planeta, com o apoio americano e de países aliados.

   


Genocídios não são capítulos do passado: eles se repetem diante de nós. Até quando o silêncio será cúmplice?”

Ao princípio  entende-se pela não interferência neste comportamento israelense sobre a situação na Palestina, por políticos e religiosos lid...